Os bancários de São Paulo, Osasco e Região decidiram na noite desta quinta-feira aceitar a proposta de reajuste, refeita há uma semana pelos representantes dos bancos, informou a Confederação Nacional dos Bancários (CNB).
“A assembléia aprovou (a proposta)”, disse uma porta-voz da CNB que acompanhou a votação. “Nós ainda aguardamos as votações de outras cidades nesta noite, como Rio e Porto Alegre”.
Mas foi o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região que levou à greve de 30 dias realizada pela categoria, após rejeitar em assembléia, no dia 14 de setembro, a proposta que havia sido negociada entre representantes dos empregados e dos banqueiros.
A proposta aceita agora pelo sindicato paulista e em votação em outras capitais foi recomendada pela Executiva Nacional dos Bancários na segunda-feira. Mas não difere muito da rejeitada antes da greve pelos trabalhadores.
Os bancos ofereceram 8,5 % de reajuste salarial, mais 30 reais para quem ganha até 1.500 reais por mês. O percentual se aplica também a benefícios como vales alimentação, refeição e auxílio-creche.
A participação nos lucros será de até 80 por cento do salário, mais 705 reais, com 60 % pagos 10 dias após a assinatura do acordo e o restante até março.
A principal diferença em relação às condições negociadas em setembro, segundo a CNB, fica por conta do vale-alimentação extra, que sobe de 217 para 700 reais.
Os dias parados serão compensados pelos grevistas.