A Óleo e Gás começa a analisar, nesta segunda-feira, a proposta que sua subsidiária OGX Petróleo e Gás recebeu por ativos na Colômbia, aprovada por seu Conselho de Administração na sexta-feira à noite. A proposta refere-se aos blocos localizados nas bacias de Cesar Rancheria (CR-2, CR-3 e CR-4) e Vale Inferior do Magdalena (VIM-5 e VIM-19).
A oferta prevê o pagamento de US$ 30 milhões à OGX pelos ativos, a liberação de obrigações regulatórias e US$ 14 milhões dados em garantia a cartas de crédito requeridas pela Agencia Nacional de Hidrocarburos (órgão regulador do setor de petróleo na Colômbia).
“Juntamente com a referida oferta, a ofertante apresentou uma carta assinada por bancos de primeira linha, o que garante fontes adequadas para o financiamento da transação”, disse a companhia em fato relevante.
Segundo a empresa, de propriedade do ex-bilionário Eike Batista, os termos e condições da oferta estão alinhados a seu processo de reestruturação, que desonera a companhia dos custos exploratórios obrigatórios e possíveis contingências regulatórias. Também proporciona geração de caixa no curto prazo, de maneira a ampliar sua liquidez e implica a redução do custo administrativo da OGX na Colômbia.
A empresa não informou o nome da empresa compradora. A Óleo e Gás, antiga OGX, entrou em processo de recuperação judicial em outubro do ano passado.