O presidente David Fischel, do Fluminense, sugeriu que Romário se aposente e ponha um ponto final em sua carreira. Ele afirmou que a decisão de mandar o jogador embora do clube foi igual a final de casamento que teve a duração de três anos, mas como todo relacionamento passa por crises, e chega ao fim.
– Para preservar a imagem dele, acho que ele deveria parar – acrescentou o dirigente.
David Fischel acha que mesmo com a saída do jogador o clima não ficou ruim. Segundo o presidente do Fluminense, a “saída foi tranqüila. A decisão foi boa para as duas partes. O Romário sai pela porta da frente. Ele não vinha se empenhando nos treinamentos como deveria, e acho que esta foi a melhor saída para o Fluminense”, disse.
Fischel reforçou o discurso de que não se arrependeu de contratar o atacante e que sabia das “particularidades”, que Romário teria em seu contrato.
– Quando contratamos o Romário sabíamos de algumas particularidades do jogador, como não treinar….mas não me arrependo de tê-lo contratado.”
O dirigente disse que a decisão de rescindir o contrato do atacante foi tomada pelo clube sem influência do patrocinador, ou pedido do jogador.
– A decisão foi tomada única e exclusivamente pelo Fluminense. O Romário não pediu para sair – disse ainda.
– A gente lamenta porque é sempre importante ter o Romário no clube. Ele dá visibilidade e as pessoas passam a conhecer o Fluminense por causa dele. A Unimed também lamenta, pois tinha um projeto em torno dele, para que ele se aproximasse dos 1000 gols. Mas houve um desgaste e a decisão foi acertada – sentenciou.