Apesar do resultado apertado, o técnico Carlos Alberto Parreira saiu satisfeito do duelo contra o Equador em Manaus. Pragmático, como sempre, o treinador comemorou as duas vitórias no começo das Eliminatórias, que deixaram o Brasil na liderança, com seis pontos. Por isso, o comandante já avisou que não fará mudanças radicais para os jogos contra Peru e Uruguai, em novembro.
– Não é o momento de mudar. Agora temos que manter a base para formar uma equipe. É cedo ainda para falar alguma coisa porque o jogo será só em novembro, mas devemos chamar basicamente os mesmos jogadores – diz Parreira.
Mas isso não significa que os 11 titulares serão os mesmos. Kaká, que entrou bem nas partidas contra Colômbia e Equador, já ganhou espaço e logo deve tomar o lugar de algúem no time. “Acho que o Kaká tem que ser colocado aos poucos. É um grande jogador, já disse isso três, quatro anos atrás.”
E a dificuldade para furar a retranca equatoriana deixou Parreira já preocupado para o duelo contra o Peru, que goleou o Paraguaui na estréia e vendeu caro a derrota para o Chile na segunda rodada, fora de casa. “Em novembro a dificuldade vai continuar. O Peru vai dar trabalho, ainda mais depois que o (Paulo) Autuori assumiu. O Uruguai vem de uma vitória e uma derrota e será um adversário difícil. Mas o Brasil vai estar melhor e mais entrosado. Não vai ser novidade de trabalho e os jogadores já estarão melhores fisicamente.”