Segundo Fávaro, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação. A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), instância com poder para reconhecer o novo status sanitário do país.
Por Redação – de Brasíllia
Os organismos internacionais de controle das zoonoses tomaram conhecimento, nesta sexta-feira, do comunicado expedido na noite passada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária que coloca o país como zona livre da febre aftosa. O anúncio foi feito pelo ministro da pasta, Carlos Fávaro, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
A autodeclaração ocorre após o fim da última campanha nacional de imunização contra a febre aftosa em 12 unidades da Federação e em parte do Amazonas.
— O Brasil sobe para o degrau de cima da sanidade animal, tão almejada. Os mercados mais exigentes e mais remuneradores vão estar abertos para o Brasil — comemorou o ministro.
Vacinação
Segundo Fávaro, a medida abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como Japão e Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação.
— Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária — acrescentou o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), instância com poder para reconhecer o novo status sanitário do país.
A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, petróleo bruto e minério de ferro.