Parlamentar faz ligação entre pastor Malafaia e esquema de milicianos

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Publicado segunda-feira, 25 de março de 2024 as 18:47, por: CdB

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle indica que Calixto recebia quantias devidas à milícia na região em uma unidade da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro da Taquara, Zona Oeste do Rio.

Por Redação – de Brasília

A deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) solicitou nesta segunda-feira, ao Ministério Público Federal (MPF), uma investigação sobre a possível ligação do pastor evangélico Silas Malafaia com supostos pagamentos recebidos por Robson Calixto, conhecido como ‘Peixe‘, assessor de Domingos Brazão, em uma das igrejas do pastor na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A apuração pertence ao colunista Lauro Jardim, do diário conservador carioca O Globo.

O pastor Malafaia
O pastor Malafaia é citado no inquérito que apura a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ)

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle indica que Calixto recebia quantias devidas à milícia na região em uma unidade da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no bairro da Taquara, Zona Oeste do Rio. Segundo a PF, ‘Peixe’ atuava como segurança informal de Brazão e teria intermediado um encontro entre o conselheiro do TCE-RJ e Ronnie Lessa, o assassino confesso de Marielle.

 

Segurança

A representação da parlamentar sublinha a conclusão do relatório da PF, o qual sugere o uso potencialmente ilícito da estrutura eclesiástica para fins criminosos.

Além de solicitar a investigação ao MPF, a deputada também acionou o Tribunal de Contas da União (TCU), para fiscalizar as rendas e o patrimônio do também empresário Silas Malafaia e das igrejas sob sua administração. A preocupação se baseia em indícios do uso desses templos para transações ilícitas e possível sonegação de impostos.

Luciene Cavalcante justifica que tais revelações podem configurar danos ao patrimônio público da União, uma vez que as unidades da Assembleia de Deus Vitória em Cristo possuem imunidade tributária. Em resposta, Malafaia alegou, em uma rede social, que cada igreja paga sua própria segurança.

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