A mesma nota assinada pelo CEO Daniel Ek enviada aos funcionários da empresa informando sobre a demissão em massa foi publicada no blog do streaming musical. Nela, o executivo usa o cenário econômico global para justificar os cortes.
Por Redação, com Canaltech e Reuters – de Estocolmo
O Spotify anunciou uma grande onda de demissões na empresa, que deve cortar cerca de 17% dos funcionários, de acordo com à agência inglesa de notícias Reuters, o número chega a 1,5 mil profissionais demitidos. É o terceiro layoff da gigante do streaming neste ano e o maior até agora: antes, foram 600 cortes em janeiro e 200 em junho.
A mesma nota assinada pelo CEO Daniel Ek enviada aos funcionários da empresa informando sobre a demissão em massa foi publicada no blog do streaming musical. Nela, o executivo usa o cenário econômico global para justificar os cortes. “O crescimento econômico parou drasticamente e o capital ficou mais caro. O Spotify não é uma exceção dessa realidade”, justifica.
Os funcionários demitidos serão comunicados sobre a decisão a partir desta segunda-feira e a empresa revelou que vai pagar indenização pelo tempo de serviço, cobertura de férias e oferecer suporte para vistos de trabalho com profissionais de outros países.
Spotify investiu alto em podcasts
Os cortes recentes não significam que a empresa deixou de investir no app durante o ano. Pelo contrário: de acordo com à Reuters, o Spotify já gastou mais de um bilhão de dólares para ampliar a cobertura do segmento de podcasts, com o objetivo de alcançar um bilhão de usuários até 2030, atualmente, possui 601 milhões de inscritos.
Para isso, o streaming fechou parcerias com famosos, como Kim Kardashian, e também lançou um recurso de IA para traduzir episódios a outros idiomas. O serviço também aumentou o preço da assinatura da versão Premium no Brasil e em outros países neste ano, o plano individual subiu de R$ 19,90 para R$ 21,90 por aqui.