TSE arquiva ações de Bolsonaro contra a campanha do presidente Lula

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Publicado quinta-feira, 19 de outubro de 2023 as 20:36, por: CdB

Uma das ações argumentava que, ao pesquisar durante as eleições as palavras-chave “Lula condenação”, “Lula Tríplex” e “Lula corrupção PT”, o Google dava como resultado uma página com anúncios pagos pela coligação do petista, que diziam que ele foi perseguido e absolvido.

Por Redação – de Brasília

Por unanimidade, 7 a 0, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira ambas as ações eleitorais em julgamento contra a chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua campanha ao Palácio do Planalto, no ano passado. A ação contra o petista foi apresentada pela coligação de Bolsonaro à reeleição, derrotada no ano passado.

Lula,G7
Lula e seus coordenadores de campanha foram liberados do processo movido por Bolsonaro

A coligação bolsonarista acusava a campanha de Lula de ter usado propaganda paga na internet, sob o título “A Inocência de Lula” para “falsear a verdade acerca das condenações” que o presidente sofreu na Operação Lava Jato e para “omitir outras páginas que não eleitoralmente convenientes”.

 

Manipulação

Uma das ações argumentava que, ao pesquisar durante as eleições as palavras-chave “Lula condenação”, “Lula Tríplex” e “Lula corrupção PT”, o Google dava como resultado uma página com anúncios pagos pela coligação do petista, que diziam que ele foi perseguido e absolvido.

“Não foi demonstrada a ‘ocultação de páginas’ por ‘conveniência eleitoral’. Não foi demonstrado que o conteúdo de destino ‘falseava a verdade’. Não foi demonstrado que a contratação do anúncio foi capaz de alterar o padrão de funcionamento do Google Ads. Fato é que os investigantes (chapa de Bolsonaro) nunca estiveram próximos de comprovar a alegada manipulação do eleitorado”, disse o corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves.

Em outro pedido anexado, a chapa de Bolsonaro afirmou que também houve a contratação de uma campanha com informações falsas, que associava o ex-presidente à pedofilia. Benedito disse em seu voto, porém, que o pedido foi apresentado de forma tardia.

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