Dos casos registrados no Estado, além deste de Niterói, três ocorreram em São João da Barra, no norte fluminense, um foi identificado no município do Rio de Janeiro, e um em Cabo Frio, na região dos lagos.
Por Redação, com Brasil de Fato – do Rio de Janeiro
Na segunda-feira, o Estado do Rio de Janeiro confirmou mais uma caso de influenza aviária (H5N1) em uma ave silvestre migratória encontrada numa praia no município de Niterói, na região metropolitana. Com o registro, o número de animais vítimas da doença subiu para seis.
![](https://www.correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2023/06/gripe.jpeg)
Dos casos registrados no Estado, além deste de Niterói, três ocorreram em São João da Barra, no norte fluminense, um foi identificado no município do Rio de Janeiro, e um em Cabo Frio, na região dos lagos.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Técnicos da Vigilância em Saúde da SES ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
A SES e a Seappa orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.
Cuidados importantes
De acordo com a SES, profissionais das unidades de saúde devem estar atentos durante triagem e atendimento médico a casos de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres.
Segundo a secretaria, havendo suspeita, a coleta de amostras é recomendada, independentemente do dia de início dos sintomas, incluindo os casos em unidade de terapia intensiva (UTI). O órgão informa que o diagnóstico por RT-PCR é considerado o método padrão-ouro e deve sempre ser adotado para obtenção dos resultados laboratoriais.
A Secretaria de Agricultura informa que também não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
– Alertamos que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres/exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (qualquer espécie). O cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município – destaca o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.