Turista é esfaqueada durante assalto na Zona Sul

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Publicado Sexta, 22 de Maio de 2015 às 10:21, por: CdB
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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ela passou por atendimento médico e seu quadro é estável
A turista chilena Isadora Ribas Carmona, 38 anos, foi esfaqueada nesta sexta-feira, durante tentativa de assalto na Glória, Zona Sul da cidade. Atingida no pescoço, Carmona, que está hospedada na Lapa, Centro do Rio, tomava sol na Praça Paris, quando o assaltante a abordou. Ela teria reagido, mas o criminoso fugiu levando seu aparelho de celular.Isadora Ribas Carmona, 38 anos, foi socorrida e levada para o Hospital Souza Aguiar. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ela passou por atendimento médico e seu quadro é estável. Socorrida pelos bombeiros do Quartel do Catete, a chilena foi levada para o Hospital Souza Aguiar, onde foi medicada. Segundo fontes da Secretaria Municipal de Saúde, seu estado é estável. Ainda não há maiores detalhes sobre a tentativa de assalto. Policiais do 2º BPM estiveram no local e estão investigando. Este é o quinto caso semelhante registrado no centro e Zona Sul do Rio nos últimos cinco dias. O mais grave envolveu o médico Jaime Gold, 57 anos, atacado na noite de terça-feira, na Lagoa, também na zona sul da cidade, um dos mais importantes cartões postais do Rio. O médico morreu na madrugada de quarta-feira, no Hospital Miguel Couto. No domingo, a vietnamita Tran Vu Ha, de 39 anos, foi esfaqueada no Centro da cidade, três suspeitos foram presos. Na terça-feira, foi a vez do médico Jaime Gold, ferido na Lagoa e morto  no dia seguinte, na quarta-feira, Lorena Tristão, de 31 anos, foi ferida com golpes de canivete nas pernas após assalto em São Conrado. Na manhã de quinta-feira, policiais da Delegacia de Homicídio apreenderam um menor de 16 anos suspeito de ser um dos participantes no assassinato do médico Jaime Gold, de 57 anos, morto a facadas quando andava de bicicleta na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade.

Pezão quer nova legislação

O governador Luiz Fernando Pezão voltou a defender a discussão de mudanças na legislação do país para punir menores que cometem crimes hediondos e que a polícia trabalhe com leis mais duras no combate à criminalidade. - A polícia está fazendo o seu trabalho. Batemos recorde de apreensões de menores em abril. É isso o que estou colocando para debate no Congresso Nacional, a casa que faz as leis. Não vou me eximir da minha responsabilidade, nunca. Não transfiro responsabilidades. Mas quero que seja feita uma discussão no Congresso Nacional - afirmou. Pezão fez a declaração ao comentar a apreensão do adolescente de 16 anos, suspeito do assassinato do cardiologista, esfaqueado quando pedalava nas proximidades da Curva do Calombo. A polícia investiga se o crime foi cometido pelo menor detido e por outro adolescente. - É lamentável. Não sabemos ainda se foi esse garoto o autor do crime, mas ele tem 15 passagens pela polícia. Não transfiro a minha responsabilidade. A responsabilidade pela segurança pública é minha. Por isso, peço que se faça uma discussão no Congresso Nacional sobre as nossas leis”, disse Pezão. O governador lembrou que, apesar da crise econômica do país e o reequilíbrio financeiro do Estado, a segurança pública continua sendo prioridade da sua administração. "Não tenho a utopia de que estamos acertando em tudo, mas vamos continuar trabalhando cada vez mais no combate à criminalidade." - A polícia nunca elucidou tantos crimes. Esse é um ano difícil nas nossas finanças, mas não deixamos de admitir nenhum policial que passou no concurso. Contratamos 1,5 mil PMs e vamos contratar agora 750 policiais civis - disse o governador. Pezão lembrou os avanços na segurança pública e a queda na taxa de homicídios em comunidades pacificadas. - Eu sofro muito, passei a tarde inteira reunido com a cúpula da segurança. Não se pode desestimular o trabalho que a polícia tem feito. O secretário (de Segurança, José Mariano) Beltrame, tem feito um grande trabalho. A taxa de homicídios em comunidades pacificadas melhorou. Hoje, o delegado chega a uma comunidade com UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) e consegue fazer a reconstituição de um crime. Isso era impossível no Rio de Janeiro 10 anos atrás”, afirmou Pezão.

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