Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Tóquio 2020: provas de ciclismo são transferidas para fora da capital

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Quarta, 09 de Dezembro de 2015 às 12:10, por: CdB

Os Jogos Olímpicos de Tóquio é a primeira a se beneficiar de uma série de reformas no COI aprovadas no ano passado com objetivo de tornar os eventos mais baratos

Por Redação, com Reuters - de Lausanne, Suíça: As competições de ciclismo em pista e mountain bike das Olimpíadas de Tóquio 2020 foram oficialmente transferidas, nesta quarta-feira, para o Centro Esportivo de Ciclismo do Japão, a cerca de 120 quilômetros da capital japonesa, após o Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmar a mudança. O comitê executivo do COI em Lausanne confirmou a mudança para locais de competição já prontos para "colocar um foco na relação custo-benefício, sustentabilidade e legado" e poupar cerca de 100 milhões de dólares no processo. As provas de ciclismo de estrada irão acontecer em Tóquio, com começo e fim no Jardim do Palácio Imperial. O evento de BMX também será na capital, em uma instalação temporária no centro da cidade para 5 mil espectadores.
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Competição de ciclismo em Saitama, Japão
Os eventos de ciclismo em pista, no entanto, irão acontecer no Centro Esportivo de Ciclismo do Japão, em Izu, junto com os eventos de moutain bike, que acontecerão em uma pista existente ao lado do velódromo. – A pista contará com o espetacular Monte Fuji no fundo – informou o COI. Os Jogos Olímpicos de Tóquio é a primeira a se beneficiar de uma série de reformas no COI aprovadas no ano passado com objetivo de tornar os Jogos mais baratos e fáceis de administrar.

Suspensão do México

É improvável que o México seja suspenso dos Jogos Olímpicos, apesar da ameaça de interferência política na entidade em uma disputa sobre financiamento público e transparência, disse na terça-feira o Comitê Olímpico Internacional (COI). Temia-se que o país pudesse ser afastado da Olimpíada, depois que o diretor da Comissão Nacional de Cultura Física e Desporte (Conade), Alfredo Castillo, alertou que os políticos poderiam intervir na administração de algumas federações nacionais em meio a acusações de falta de transparência. O COI quer garantir a autonomia do esporte da interferência do governo, mas disse que o governo mexicano lhe deu garantias de que não vai intervir. O diretor-geral adjunto do COI para relações com o Movimento Olímpico, Pere Miro, disse que por ora existe apenas uma ameaça e que não há uma interferência real nos órgãos esportivos nacionais do México. Miro disse que o governo mexicano deu garantias ao COI após a entidade lhe enviar uma carta. – Recebemos a resposta do Ministério. Ficamos satisfeitos com a carta – disse Miro a jornalistas, acrescentando que não havia evidência de nenhuma interferência do governo. Miro afirmou que o COI é a favor de o México investigar o financiamento estatal ao esporte e se era usado corretamente. Mas disse que o governo não poderia realizar nenhuma mudança dentro das federações esportivas, como alteração de presidentes, como se havia sugerido.    
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