Rio de Janeiro, 13 de Dezembro de 2025

Saídas de dólares do país superam entradas em US$ 3,5 bi em outubro

O saldo da entrada e saída de dólares do país, o fluxo cambial, ficou negativo em US$ 3,5 bilhões em outubro, de acordo com o Banco Central.

Quarta, 04 de Novembro de 2015 às 11:59, por: CdB
Por Redação, com ABr e Reuters - de Brasília: O saldo da entrada e saída de dólares do país, o fluxo cambial, ficou negativo em US$ 3,5 bilhões em outubro, de acordo com números divulgados, nesta quarta-feira, pelo Banco Central. A maior parte do saldo negativo vem do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com saídas maiores que as entradas em US$ 3,263 bilhões. O segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) registrou saldo negativo de US$ 237 milhões.
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O segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) registrou saldo negativo de US$ 237 mi
De janeiro a outubro, o saldo do fluxo cambial está positivo em US$ 7,665 bilhões. No período, o fluxo financeiro registrou saldo negativo US$ 9,506 bilhões e o comercial ficou positivo em US$ 17,171 bilhões. Dólar a R$3,76 O dólar alternava entre leves altas e baixas sobre o real nesta quarta-feira, embalado pelo avanço das bolsas da China, que trouxe algum alento às preocupações com a desaceleração da economia global. O mercado continuava pressionado, porém, por preocupações com a situação política e econômica do Brasil. Muitos operadores também ajustavam seus portfólios após a moeda norte-americana ter despencado mais de 2%, maior queda em mais de um mês, na véspera. Às 10:12, o dólar recuava 0,09 por cento, a R$ 3,7671 na venda, após atingir R$ 3,7573 na mínima e R$ 3,7809 na máxima da sessão. Na terça-feira, a divisa dos Estados Unidos caiu 2,39% e voltou a R$ 3,7705, influenciada pela atuação do Banco Central e por expectativas de entradas de recursos no país. "Segue o tom favorável para ativos de risco", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.
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