Produção industrial cai 9,8% de janeiro a maio

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Publicado Sexta, 01 de Julho de 2016 às 07:13, por: CdB

Já em relação ao mesmo mês de 2015, houve queda da produção industrial de 7,8%, a 27ª perda seguida nessa base de comparação

Por Redação, com Reuters - de Brasília:
A produção industrial do Brasil ficou estagnada em maio, resultado melhor do que o esperado mas que interrompeu dois meses seguidos de alta, mostrando que seu fôlego não conseguiu se sustentar diante da debilidade econômica. O resultado de maio foi o melhor para o mês desde 2012, quando a produção industrial subiu 0,1%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
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O resultado de maio foi o melhor para o mês desde 2012, quando a produção industrial subiu 0,1%
Já em relação ao mesmo mês de 2015, houve queda da produção industrial de 7,8%, a 27ª perda seguida nessa base de comparação. - Essa sequência positiva e esse período de maior intensidade para a produção industrial não reverte quedas passadas nem a queda de fevereiro (de 2,7%), que sozinha foi mais forte que os resultados positivos deste ano - disse o economista do IBGE, André Macedo, citando processo de normalização dos estoques da indústria. Segundo o IBGE, o melhor resultado em maio foi apresentado pela categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, com alta de 1,5% sobre abril, porém recuo de 11,4% na comparação com um ano antes. O grupo Bens de Consumo mostrou leve avanço mensal de 0,1% e queda anual de 5,4%. Já a fabricação de Bens Intermediários teve queda de 0,7% sobre abril, recuando 8,1% contra um ano antes. Doze dos 24 ramos pesquisados tiveram alta na comparação mensal. A principal influência positiva foi dada pelo aumento de 4,8% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias. O setor industrial tem sido um dos mais afetados pela recessão enfrentada pelo país. Ainda assim, as expectativas vêm melhorando e ajudando a confiança. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registou alta de 4,2 pontos em junho, em relação a maio, chegando a 83,4 pontos. O índice, medido pela Fundação Getúlio Vargas, registrou elevação em 14 dos 19 segmentos pesquisados.
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