Na ação comandada pelo 4º Distrito Policial de Guarulhos, na Grande São Paulo, foram cumpridos 31 mandados de prisão temporária de suspeitos envolvidos
Por Redação, com ABr - de São Paulo:
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta segunda-feira, a Operação Inconfidência Mineira, que tem o objetivo de desarticular o crime organizado. Na ação comandada pelo 4º Distrito Policial de Guarulhos, na Grande São Paulo, foram cumpridos 31 mandados de prisão temporária de suspeitos envolvidos com o crime organizado e 56 mandados de busca e apreensão, na Zona Leste da capital paulista.
A operação é consequência de investigações iniciadas há um ano e acontecem nos bairros Iguatemi e Cidade Tiradentes, na Zona Leste da cidade. Com 250 agentes do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo e Capital (Demarco e Decap) e 112 viaturas. Participaram ainda integrantes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).
O balanço da operação foi apresentado pelo delegado titular da Seccional de Guarulhos, Adilson Aquino. O assistente do 4º Distrito Policial de Guarulhos (Pimentas), Fernando Santiago.
Pernambuco
A Polícia Federal (PF) em Pernambuco e o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria Geral da União (CGU). Desencadearam na última quinta-feira a operação Couraça. Que investiga fraudes em licitações nos municípios de Itapetim e Brejinho, no sertão do Estado, que movimentaram cerca de R$ 40 milhões.
São cumpridos 20 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Os alvos são prefeituras, escritórios e residências, localizados nos municípios de Itapetim, Brejinho, São José do Egito e Recife. Participam da operação 80 policiais e quatro auditores da CGU.
As investigações começaram no ano passado, a partir de uma denúncia feita por um vereador do município de Itapetim. A PF, então, descobriu que a fraude também atingia o município vizinho.
De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Transparência, uma organização criminosa utilizava empresas de fachada para fraudar licitações nas áreas de educação, saúde e infraestrutura urbana. Os estabelecimentos investigados não possuíam empregados registrados e não foram localizados nos endereços informados como sede.
O Ministério também informou que laranjas eram usados como sócios e que, em alguns casos, o pagamento era feito até mesmo quando a licitação ainda estava em curso. A estimativa é que o valor das contratações dos suspeitos efetuadas pelos municípios cheguem a R$ 40 milhões. De acordo com a PF, a organização atuava desde 2013.
O nome da operação é inspirado em trecho da Bíblia: “estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da Justiça”, de Efésios 6:14. O trecho bíblico foi divulgado pela PF na nota distribuída à imprensa.