O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem almoço privado às 13h no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Às 15h20, participa da abertura da 18ª Reunião de Chefes de Estado e de Governo do Grupo do Rio, que prevê encontros e sessões de trabalho até esta sexta-feira no Hotel Sofitel. A 1ª sessão começa às 16h30 com a presença do presidente brasileiro.
À noite, às 20h, Lula oferece coquetel em homenagem aos chefes de Estado e de Governo que participam da reunião, seguido de jantar às 20h30 no Itamaraty, no Rio. Antes (20h15), no mesmo local, Lula visita a exposição “De Tordesilhas ao Mercosul”. O ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, acompanha o presidente.
O Grupo do Rio, criado em 1986 no Rio de Janeiro, tem o objetivo de discutir a consolidação da democracia a partir do desenvolvimento econômico e social, com base em um processo de cooperação e integração.
Além do Brasil, participam Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Panamá, Peru, República Dominicana, Venezuela, Uruguai e um representante da Comunidade do Caribe (Caricom).
Segurança reforçada
Com a presença de chefes de Estado no Rio, as tropas federais voltaram às ruas da cidade. Ao todo, são 1,8 mil homens, sendo 1,2 mil soldados do exército posicionados em pontos estratégicos aos acessos para o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim e na orla da zona sul, onde ficam os hotéis ocupados pela delegações dos 18 países.
O novo comandante Militar do Leste, general Sérgio Alves Conforto, que assumiu o cargo hoje, enfatizou que as tropas estão cumprindo missão constitucional de apoio ao governo do Rio na chegada e proteção a chefes de Estado na capital. Ele disse que não há necessidade de os militares permanecerem nas ruas após a partida dos presidentes de outros países e de seus assessores.
O esquema de patrulhamento especial, batizado de Operação Grupo do Rio, terá ainda aeronaves da Marinha, da Aeronáutica e do Exército sobrevoando a cidade nos próximos dias. As tropas vão estar nas ruas até o próximo domingo, dia 7.