Inflação sobe no Brasil puxada por laticínios, apura FGV

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Publicado Sexta, 16 de Setembro de 2016 às 13:43, por: CdB

A escalada de preços para a inflação teve destaque para o item laticínios, em que a taxa passou de 1,99% para -0,21%, Os grupos habitação (0,11% para 0,21%), transportes (0,01% para 0,04%) e vestuário (-0,17% para 0,05%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação

 
Por Redação - de São Paulo
  O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou variação de 0,27%, 0,07 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação. Na apuração do dia 15 de setembro, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,76% para 0,44%), com destaque para o item laticínios, em que a taxa passou de 1,99% para -0,21%.
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Produtos derivados do leite tiveram o maior aumento nas últimas semanas e pressionaram a inflação
Segundo os dados, os outros grupos que registraram queda foram educação, leitura e recreação (0,92% para 0,72%), com destaque para show musical (8,25% para 6,04%); despesas diversas (-0,10% para -0,22%), com destaque para cigarros (-0,34% para -0,55%); saúde e cuidados pessoais (0,44% para 0,39%), com destaque para medicamentos em geral (0,16% para 0,08%); e comunicação (0,01% para -0,01%), com a principal contribuição sendo de mensalidade para internet (0,47% para 0,17%). Os grupos habitação (0,11% para 0,21%), transportes (0,01% para 0,04%) e vestuário (-0,17% para 0,05%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-0,63% para -0,29%), automóvel novo (0,40% para 0,66%) e calçados (-0,46% para -0,08%), respectivamente.

Serviços

O volume do setor de serviços cresceu 0,7% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior, depois de recuar 0,2% em junho. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a receita nominal cresceu 1,2% entre junho e julho deste ano. Nos outros tipos de comparação, o volume registrou quedas: em relação a julho de 2015 (-4,5%), no acumulado ao ano (-4,8%) e no acumulado de 12 meses (-4,9%). A receita teve altas de 0,3% na comparação com julho do ano passado, 0,2% no acumulado do ano e 0,1% no acumulado de 12 meses. A alta de 0,7% entre junho e julho deste ano foi motivada por crescimentos nos segmentos de serviços prestados às famílias (3,2%), outros serviços (1,9%), atividades turísticas (0,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,3%). Os serviços de informação e comunicação mantiveram-se estáveis, enquanto os transportes, serviços auxiliares de transporte e correio tiveram queda de 0,3%.
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