Rio de Janeiro, 29 de Junho de 2025

Greve: mais de 190 agências do INSS fechadas no país

Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram no segundo dia de greve nesta quarta-feira. De acordo com o balanço do Ministério da Previdência Social divulgado nesta manhã, das 1.605 agências do Brasil.

Quarta, 08 de Julho de 2015 às 08:48, por: CdB
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O ministério afirma que 1.294 funcionários, do total de 32.487, aderiram à paralisação nacional
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram no segundo dia de greve nesta quarta-feira. De acordo com o balanço do Ministério da Previdência Social divulgado nesta manhã, das 1.605 agências do Brasil, 196 estavam fechadas e 273 tinham atendimento parcial no final da tarde de terça-feira. O ministério afirma que 1.294 funcionários, do total de 32.487, aderiram à paralisação nacional por reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho. As pessoas que agendaram atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e não conseguiram ser atendidas, devem remarcar, informou uma nota da Previdência. O reagendamento será realizado pela própria APS, e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada. Segundo informações do portal G1, o INSS irá considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento. - O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos. Em nota a Previdência afirma que está aberta à negociação com os servidores. Os trabalhadores pedem um reajuste salarial de 27,5%, com aumento gradual durante os próximos quatro anos. Segundo, Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve na Bahia, uma reunião foi feita na terça-feira com o Ministério do Planejamento, e outra deverá ocorrer no dia 21 de julho. "Essa greve pemanece até o dia 21 deste mês. Eles ficaram de fazer uma proposta para então definirmos os rumos da greve". Em nota, o Ministério do Planejamento diz que propôs o reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo o texto, as negociações irão continuar. Na terça-feira, agências de 16 Estados também aderiram à paralisação: Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Reajuste salarial No Rio de Janeiro, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do entraram na terça-feira em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica um reajuste salarial imediato de 27,3%; concursos públicos pelo Regime Jurídico Único para aumentar o número de servidores, que segundo o movimento, é insuficiente para dar um atendimento de qualidade à população, além de melhores condições de trabalho. A decisão é uma adesão ao movimento nacional, deliberado na plenária nacional da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), realizada no último sábado (4), em Brasília, quando foi aprovado indicativo de paralisação nacional dos servidores do instituto e da saúde federal. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Rio (Sindsprev-RJ), não há ainda um quadro estadual da greve, com números exatos de agências da Previdência Social (APS) paradas. As agências da Barra e Jacarepaguá, ambas na zona oeste da capital, Belford Roxo, Maricá, São Gonçalo e Itaguaí, na região metropolitana do Rio, estão paradas. Os servidores da agência do Bairro de Fátima, em Niterói, também na região metropolitana, aprovaram a paralisação.  
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