Governo não se envolverá na eleição da Câmara, diz ministro

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Publicado Terça, 12 de Julho de 2016 às 12:01, por: CdB

O PMDB escolheu o deputado Marcelo Castro para ser o candidato único do partido na eleição à presidência da Câmara

Por Redação, com ABr - de Brasília:
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse, nesta terça-feira, que a indicação do partido é “demonstração inequívoca de que o governo não está se envolvendo no processo” de eleição na Casa. Nesta manhã, o deputado Marcelo Castro (PI) foi escolhido como candidato único do PMDB na eleição à presidência da Câmara dos Deputados.
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As candidaturas podem ser registradas até o meio-dia de quarta-feira, mesmo dia em que ocorre o primeiro turno de votações
- O processo está em andamento. Minha expectativa continua sendo a de que possamos ter ao fim um número menor de candidatos. Se não, todos disputam e no segundo turno vamos ver quem é o presidente da Câmara - afirmou Geddel, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso. - Preferíamos e se pudéssemos influir era para que houvesse um entendimento global na base. Se não há, qualquer movimento nosso pode ser interpretado como preferência por A ou B e aí sim causar racha - acrescentou o ministro. As candidaturas podem ser registradas até o meio-dia de quarta-feira, mesmo dia em que ocorre o primeiro turno de votações. Como o número de candidatos é grande e cada um terá 10 minutos para se manifestar em plenário, assessores da Câmara estimam que o primeiro turno se estenda até meia-noite. Pelo acordo firmado na segunda-feira por lideranças partidárias, haverá um intervalo de uma hora para início do segundo turno. Em um eventual segundo turno, a disputa será decidida obedecendo aos seguintes critérios: maior número de mandatos e parlamentar mais idoso.

Almoço

Geddel fez a declaração antes de participar do almoço do presidente interino Michel Temer com a Frente Parlamentar da Agropecuária. No encontro, 220 deputados e 23 senadores entregaram uma carta a Temer com as principais reivindicações do setor, como a regularização fundiária, a possibilidade de aquisição de terras por estrangeiros e a burocracia para o licenciamento ambiental.
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