Francisco promete ajudar a Argentina na crise da dívida, diz Fernández

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Publicado sexta-feira, 31 de janeiro de 2020 as 14:08, por: CdB

Francisco não visita sua terra natal desde que se tornou o primeiro papa da América Latina em 2013, e Fernández provavelmente renovou convite para o pontífice fazer uma viagem para lá.

Por Redação, com Reuters – da Cidade do Vaticano

O presidente argentino, Alberto Fernández, disse que o papa Francisco prometeu a ele fazer tudo o que puder para ajudar na crise da dívida de sua terra natal.

Papa Francisco e Fernández se cumprimentam durante audiência privada no Vaticano
Papa Francisco e Fernández se cumprimentam durante audiência privada no Vaticano

Fernández, que assumiu no mês passado, se reuniu com Francisco em particular por cerca de 45 minutos na biblioteca papal.

– O papa está nos ajudando muito e eu aprecio isso porque ele é um argentino preocupado com sua terra natal – disse Fernández a repórteres. “O papa fará tudo o que puder para nos ajudar.”

Fernández, que tomou posse no mês passado, se encontrou com o papa em particular por cerca de 45 minutos na biblioteca papal, que Francisco usa para funções oficiais.

Paz

O papa, por sua vez pediu que o presidente argentino defenda a paz na terra natal dos dois.

– É isso que eu quero de você, que seja mensageiro da paz – disse o papa a Fernández e sua mulher, Fabiola Yáñez, falando em espanhol no final da sessão.

Fernández compartilha muitas das ideias do papa sobre justiça social e citou o pontífice repetidamente em seu discurso de posse no mês passado.

O político de centro-esquerda de 60 anos prometeu contornar as divisões sociais e implantar um sistema de crédito com taxas baixas para impulsionar a demanda doméstica, além de aumentar os gastos para combater a fome e a pobreza.

Francisco não visita sua terra natal desde que se tornou o primeiro papa da América Latina em 2013, e Fernández provavelmente renovou convite para o pontífice fazer uma viagem para lá.

Talvez como um incentivo nostálgico para convencer o papa a voltar, Fernández lhe deu dois livros sobre os cafés mais famosos da capital argentina, Buenos Aires.

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