As primeiras levas de 2 mil membros das forças peshmerga entraram em Bashiqa, alguns em veículos blindados e outros a pé, após bombardeios atingirem a cidade, que fica a cerca de 15 quilômetros de Mosul
Por Redação, com agências internacionais - de Bagdá:
Forças curdas peshmerga iraquianas atacaram nesta segunda-feira uma cidade tomada pelo Estado Islâmico a nordeste de Mosul, tentando expulsar militantes da localidade enquanto tropas iraquianas travam uma guerra urbana com os jihadistas nos bairros no leste de Mosul.
As primeiras levas de 2 mil membros das forças peshmerga entraram em Bashiqa. Alguns em veículos blindados e outros a pé. Após bombardeios atingirem a cidade, que fica a cerca de 15 quilômetros de Mosul.
– Nosso objetivo é tomar controle e retirar todos os militantes do Estado Islâmico – disse à agência inglesa de notícias Reuters o tenente-coronel Safeen Rasoul. "Nossas estimativas são de que ainda há 100 restantes e 10 carros-bomba".
Militantes do Estado Islâmico tentam atrasar a ofensiva contra Mosul, que entra em sua quarta semana nesta segunda-feira, com ataques usando carros-bomba.
Raqqa
As Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos. Anunciaram no domingo o início de uma "ampla campanha militar" para libertar a cidade de Raqqa. O principal reduto do grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI) na Síria e capital não oficial do autodenominado califado.
– A grande batalha para a libertação de Raqqa e seu entorno começou – afirmaram as FSD em coletiva de imprensa em Ain Issa. A cerca de 50 quilômetros do reduto do EI na Síria.
A ofensiva batizada de "Ira do Eufrates" se iniciou na noite anterior. Segunda uma porta-voz das FSD, a segurança de civis tem prioridade. Em nota divulgada em sua página oficial do Facebook. As forças curdas especificam que, numa primeira fase. A cidade será isolada, para posteriormente entrar-se nela.
Além disso, as FSD solicitaram o apoio das forças internacionais e pediram a organizações humanitárias que se preparem para auxiliar os moradores de Raqqa.
No mesmo comunicado, a aliança apoiada por Washington pediu que a população civil se mantenha distante das posições ocupadas pelo EI. Já que serão alvo das FSD, assim como da coalizão internacional.
As FSD convidaram os moradores da cidade a se juntarem "às fileiras das forças libertadoras". Por volta de 80% dos 30 mil combatentes que participam da atual operação são civis que fugiram de Raqqa.
– As FSD e suas facções, formadas por árabes, curdos e turcomanos. Libertarão a capital da organização terrorista em coordenação com as Unidades de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo). As Unidades de Proteção da Mulher (YPJ, sigla em curdo) e a aliança internacional – diz a nota.
O principal componente das FSD é a milícia sírio-curda YPG. Uma organização que a Turquia considera terrorista e uma simples extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, sigla em curdo).