Fifa: Michel Platini irá anunciar candidatura à presidência, diz fonte
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Terça, 28 de Julho de 2015 às 09:24, por: CdB
O presidente da Uefa, Michel Platini, vai anunciar nos próximos dias que irá concorrer à presidência da Fifa, disse nesta terça-feira à agência inglesa de notícias Reuters uma fonte próxima ao ex-jogador da seleção francesa.
Platini, de 60 anos, ex-meia da seleção francesa e da Juventus, é presidente da Uefa desde 2007 e é amplamente considerado o favorito para suceder Joseph Blatter, que anunciou sua renúncia há dois meses.
O sul-coreano Chung Mong-joon, ex-vice-presidente da Fifa, deve anunciar sua candidatura no próximo mês, enquanto o príncipe da Jordânia, Ali bin Al Hussein, derrotado por Blatter nas eleições de maio, também está considerando concorrer nas eleições de fevereiro.
Órgão de reformas
Alvo de escândalos de corrupção, a Fifa respondeu na segunda-feira às críticas sobre sua força-tarefa, responsável por novas reformas na entidade, dizendo que uma "pessoa independente de fora do esporte" deve comandar o órgão.
A declaração da Fifa ocorreu depois que Domenico Scala, o empresário suíço que havia sido abordado por várias confederações para presidir a força-tarefa, disse que não iria assumir a função, a menos que fosse garantida a independência.
Scala ficará satisfeito, no entanto, ao ver que a força-tarefa está sendo colocada sob o controle do comitê de auditoria da Fifa, que ele dirige, efetivamente dando-lhe uma posição de supervisão nas reformas.
O novo órgão, a ser constituído por 10 membros escolhidos por seis confederações continentais da Fifa, foi anunciado na segunda-feira passada, e a Fifa afirmou que o presidente seria "neutro".
A Fifa está em crise desde maio, quando nove dirigentes e cinco executivos ligados ao marketing esportivo foram acusados pelo Departamento de Estado norte-americano de explorar a modalidade para ganho próprio através de subornos. Entre os presos está o ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
Na esteira do escândalo, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, comunicou que irá renunciar em fevereiro do ano que vem.
A Fifa vem sofrendo pressão para limpar o nome desde então, e grandes patrocinadores como Coca-Cola, Visa e McDonald's estão exigindo reformas.