Fifa irá investigar dossiê contra Michel Platini

Arquivado em:
Publicado Segunda, 17 de Agosto de 2015 às 08:41, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de Zurique/Paris: A Fifa confirmou nesta segunda-feira que irá investigar a suposta distribuição partindo de sua sede de um dossiê anônimo fortemente crítico ao presidente da Uefa, Michel Platini, após uma reclamação do órgão regulador do futebol europeu.
michelplatini.jpg
Presidente da Uefa, Michel Platini
O jornal alemão Welt am Sonntag relatou no domingo que o documento, intitulado "Platini - esqueleto no armário", foi distribuído a partir da sede da Fifa. A publicação informou que o documento possuía uma foto pouco lisonjeira do ex-jogador da seleção francesa e questionava sua aptidão para o cargo de presidente da Fifa. A existência do dossiê sobre Platini, que busca substituir o presidente da Fifa, Joseph Blatter, nas eleições de fevereiro, também foi relatado pela mídia suíça. - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke recebeu uma carta da Uefa sobre tal assunto - informou a Fifa em nota enviada por e-mail à agência inglesa de notícias Reuters. "Em resposta à Uefa, o secretário-geral da Fifa confirmou que a Fifa está investigando o assunto". Além de Valcke, a Uefa informou que também enviou sua reclamação para Cornel Borbely, procurador suíço principal investigador de ética da Fifa, e Domenico Scala, chefe do comitê independente de auditoria. Platini é atualmente o principal candidato para a eleição para o comanda da Fifa. Rival sul-coreano Chung Mong-joon, da Coreia do Sul, disse nesta segunda-feira que seu rival francês para a presidência da Fifa, Michel Platini, é muito ligado ao atual dirigente, Joseph Blatter, para ser a pessoa certa para conduzir o órgão que comanda o futebol mundial, abalado por um escândalo de corrupção. Ao lançar sua candidatura ao cargo, em Paris, Chung afirmou em entrevista coletiva que "Michel Platini foi um grande jogador de futebol, é meu bom amigo. Seu problema é que ele não parece compreender a gravidade da crise de corrupção na Fifa”. Platini, que dirige a federação europeia, a Uefa, e entrou no mês passado na disputa cada vez mais acirrada pelo comando da Fifa, não estava imediatamente disponível para comentar as declarações. O ex-jogador da seleção francesa descreveu Blatter como um amigo, mas pediu repetidamente que ele deixasse o cargo, desde que em maio vieram à tona as acusações de corrupção contra a Fifa. Ele tem dito que o escândalo revirou seu estômago. Ex-vice-presidente da Fifa, Chung disse que Platini é membro do comitê executivo da entidade desde 2002 e deveria ter feito mais para erradicar a corrupção. - Recentemente, Platini disse que Blatter é seu inimigo, mas sabemos que o relacionamento deles era como o de mentor e protegido, ou pai e filho - disse Chung, de 63 anos, herdeiro bilionário do conglomerado industrial sul-coreano Hyundai. Blatter foi reeleito para um quinto mandato como presidente da Fifa em 29 de maio, mas quatro dias depois anunciou sua renúncia em meio à pior crise da história da entidade. Ele deve deixar oficialmente o cargo depois da eleição de seu sucessor, em fevereiro. Blatter não está sendo acusado de nenhum delito, mas sua trajetória na entidade que comanda desde 1998, e da qual foi diretor técnico em 1975 e secretário-geral em 1981, tem sido fortemente criticada. O ex-jogador Zico, o ex-meio-campista de Trinidad e Tobago David Nakhid e o presidente da federação liberiana, Musa Bility, também disseram que estão na disputa. O príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein e o sul-africano Tokyo Sexwale da Jordânia estão pensando em lançar candidatura.    
Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo