Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2025

Fifa: ex-presidente da CBF será extraditado para os EUA

O ex-presidente da CBF José Maria Marin concordou em ser extraditado para os Estados Unidos como parte de uma investigação sobre um escândalo de corrupção na Fifa, informou a Justiça Federal suíça nesta quarta-feira.

Quarta, 28 de Outubro de 2015 às 09:39, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de Zurique: O ex-presidente da CBF José Maria Marin concordou em ser extraditado para os Estados Unidos como parte de uma investigação sobre um escândalo de corrupção na Fifa, informou a Justiça Federal suíça nesta quarta-feira. Marin foi um dos sete dirigentes com ligações com a Fifa que foram presos em maio deste ano em um hotel de Zurique, após serem indiciados pelos EUA por acusações de corrupção. O brasileiro é acusado de receber propinas milionárias em relação a contratos de direitos de marketing esportivo e vinha lutando até o momento contra a extradição. Marin presidiu a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de 2012 a abril deste ano e foi o presidente do comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014. Assim como Marin, o ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb também concordou em ser extraditado aos Estados Unidos. Cinco outros ex-dirigentes continuam se opondo à extradição aos EUA, informou a Justiça Federal suíça.  
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O ex-presidente da CBF José Maria Marin concordou em ser extraditado para os Estados Unidos
Sete candidatos A Fifa divulgou nesta quarta-feira o nome dos sete candidatos confirmados para as eleições presidenciais da organização, que serão realizadas em 26 de fevereiro. Em comunicado, o órgão sediado em Zurique informou que os candidatos são: príncipe Ali Bin Al Hussein, Musa Hassan Bility, Jérôme Champagne, Gianni Infantino, Michel Platini, xeique Salman Bin Ebrahim Al Khalifa e Tokyo Sexwale. Agora os candidatos precisam enfrentar testes de integridade sob o código de ética da Fifa. O ex-jogador brasileiro Zico, que fez campanha como pré-candidato, não conseguiu registrar oficialmente sua candidatura por falta do apoio exigido de ao menos cinco federações nacionais de futebol. A Fifa enfrenta a pior crise de sua história após acusações feitas pela Justiça dos Estados Unidos contra diversos dirigentes de subornos, lavagem de dinheiro e fraude. Autoridades suíças também estão investigando a decisão de sediar as Copa dos Mundo de 2018 e 2022 na Rússia e Catar, respectivamente. O presidente da Uefa, Michel Platini, foi suspenso neste mês por 90 dias pelo Comitê de Ética da federação, o que levou a Fifa a dizer que a candidatura do francês não será validada pelo comitê eleitoral enquanto a suspensão estiver ativa. Como um candidato europeu alternativo, o secretário-geral da Uefa Infantino anunciou na segunda-feira que iria concorrer à presidência. Uma das surpresas foi a ausência entre os candidatos registrados do ex-jogador de Trinidad e Tobago David Nakhid, que anunciou na segunda-feira que iria concorrer. A Fifa informou que uma das cinco declarações de apoio ao ex-jogador foi enviada por uma associação que já havia declarado apoio a outro candidato. – O comitê eleitoral decidiu não considerar a candidatura do sr. Nakhid, à medida que não completou as cinco declarações de apoio necessárias – informou a organização em nota.    
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