Rio de Janeiro, 23 de Dezembro de 2024

Fifa: ex-dirigente Jack Wagner é banido do futebol

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Terça, 29 de Setembro de 2015 às 09:24, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de Zurique: Jack Warner, de Trinidad e Tobago, que já foi um dos homens mais poderosos do futebol mundial, foi banido para sempre de todas as atividades relacionadas com o esporte, anunciou o comitê de ética da Fifa nesta terça-feira. Warner, 72 anos, foi um dos 14 dirigentes do futebol e executivos de marketing esportivo indiciados nos Estados Unidos em 27 de maio por suborno, lavagem de dinheiro e fraude bancária, acusações envolvendo mais de US$ 150 milhões em pagamentos. Na última reviravolta no escândalo de corrupção na entidade, autoridades suíças disseram na semana passada estar investigando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, por suspeita de má gestão criminosa e desvio de fundos.
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Warner, 72 anos, foi um dos 14 dirigentes do futebol e executivos de marketing esportivo indiciados nos Estados Unidos Ex-presidente da Federação de Futebol da Costa Rica Eduardo Li
O comitê de ética da Fifa disse que Warner foi investigado na sequência de um inquérito sobre o processo de licitação para as Copas do Mundo de 2018 e 2022. Os torneios foram concedidos à Rússia e ao Catar, respectivamente em dezembro de 2010 pelo Comitê Executivo da Fifa, do qual Warner era membro. Segundo o comitê, a investigação constatou que Warner cometeu "muitos e vários atos de má conduta contínua e repetidamente durante seu período como um alto funcionário em diferentes posições de alto escalão e influência na Fifa e na Concacaf”. Warner é ex-presidente da Concacaf, a Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe. Ele está atualmente em sua terra natal, Trinidad e Tobago, onde enfrenta um pedido de extradição para os Estados Unidos. Warner renunciou a seus cargos quando foi posto sob investigação pelo comitê de ética em 2011 em razão de um escândalo de compra de votos na corrida para a eleição presidencial da Fifa daquele ano. O caso foi posteriormente abandonado pelo comitê de ética, já que ele não estava mais envolvido no futebol. Costa Rica A Justiça Federal da Suíça aprovou nesta terça-feira a extradição para os Estados Unidos de Eduardo Li, ex-presidente da Federação de Futebol da Costa Rica.
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Li, cidadão da Costa Rica, foi preso em Zurique junto a outros seis autoridades da Fifa, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, em 27 de junho, em uma operação em um hotel de luxo em Zurique. Ele estava sob custódia pendendo extradição e agora tem 30 dias para recorrer da decisão suíça. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos emitiu um mandado de prisão em maio contra Li, acusando-o de receber subornos em ligação com a venda de direitos de marketing para os jogos eliminatórios da Copa do Mundo de 2018.    
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