Fifa: candidato sul-coreano nega irregularidade em pagamentos ao Haiti e Paquistão
O sul-coreano Chung Mong-joon, candidato à presidência da Fifa, disse nesta quarta-feira que os pagamentos que ele fez para o Haiti e o Paquistão em 2010 eram "doações" e qualquer tentativa de usá-los como parte de uma citada investigação sobre comportamento ético é "cínica e antiética".
Por Redação, com Reuters - de Seul/Berna:
O sul-coreano Chung Mong-joon, candidato à presidência da Fifa, disse nesta quarta-feira que os pagamentos que ele fez para o Haiti e o Paquistão em 2010 eram "doações" e qualquer tentativa de usá-los como parte de uma citada investigação sobre comportamento ético é "cínica e antiética".
Ex-vice-presidente da Fifa Chung Mong-joon em Paris, França
Ao comentar informações da mídia de que a entidade que comanda o futebol mundial estava investigando o bilionário sul-coreano sobre o fundo “de ajuda a desastres”, Chung disse em uma declaração que ele costuma doar dinheiro para causas sociais em seu país e no exterior desde a década de 1990.
- Reportagens recentes da mídia alegam que a Fifa iniciou uma investigação sobre o vice-presidente honorário dr. Chung Mong-Joon por doações de ajuda em razão de desastres no Haiti e Paquistão - disse o comunicado.
Chung está na corrida para substituir Joseph Blatter como presidente da Fifa, entidade que vem sendo abalada por escândalos de corrupção.
A Fifa vai realizar um congresso eletivo em 26 de fevereiro para decidir sobre a substituição de Blatter, que renunciou ao cargo após o estouro das investigações de subornos.
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A Fifa vai se reunir com alguns dos seus principais parceiros comerciais nesta quinta-feira para discutir reformas, disse uma fonte próxima à entidade que controla o futebol mundial na terça-feira.
A reunião ocorrerá em Zurique, afirmou a fonte à agência inglesa de notícias Reuters, mas não havia nenhum detalhe adicional.
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse no mês passado que Coca-Cola, Visa e McDonald's haviam se manifestado pedindo informações sobre o que estava sendo feito para limpar a governança do esporte e oferecendo uma reunião com a entidade.
O anúncio de Valcke ocorreu depois que Coca-Cola e Visa pediram à Fifa para apoiar a criação de um órgão independente para reformar a maneira como ela é governada.
O McDonald's informou que havia dito à Fifa que seus controles internos não eram consistentes com as expectativas que tinha para seus parceiros de negócios.
A Coca-Cola confirmou a reunião em comunicado. "A Coca-Cola Company participará de uma sessão de trabalho com a Fifa. Não estamos fornecendo mais detalhes neste momento", disse.
A Fifa enfrenta uma pressão por reforma desde maio, quando promotores dos Estados Unidos indiciaram nove dirigentes de futebol, a maioria com posições na Fifa, e cinco executivos de marketing sob acusações de fraude, lavagem de dinheiro e extorsão.
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