Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Exército sírio e aviões russos destroem militantes do EI em Hama

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Sexta, 12 de Fevereiro de 2016 às 09:08, por: CdB

 

Em um outro desenvolvimento, o exército sírio atacou as fortificações defensivas perto da cidade de  Hirbnafsa e aldeia de Um Towaini no sudoeste da província de Hama

Por Redação, com Sputnik Brasil - de Beirute/Moscou:   Um monte estratégico no nordeste da província de Hama na Síria foi retomado pelo exército sírio e as milícias aliadas dele após violentos combates com os terroristas do Estado Islâmico. Dezenas de terroristas foram mortos e muitos ficaram feridos quando as tropas governamentais da Síria recapturaram o monte №1 Abu Zain localizado na parte oriental da cidade de Ithriyah, diz à agência iraniana de notícias FARS.
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Entretanto uma fonte militar informou que nas últimas 24 horas o exército sírio eliminou pelo menos 23 militantes
Em um outro desenvolvimento, o exército sírio atacou as fortificações defensivas perto da cidade de  Hirbnafsa e aldeia de Um Towaini no sudoeste da província de Hama.

Entretanto uma fonte militar informou que nas últimas 24 horas o exército sírio eliminou pelo menos 23 militantes em uma ofensiva contra bastiões em três aldeias na fronteira entre as províncias de Idlib e Hama.

Segundo a fonte, as forças leais ao presidente Bashar Assad destruíram uma série de fortificações do inimigo enquanto os aviões da Força Aeroespacial da Rússia e da Força Aérea síria atacaram alvos terroristas do ar naquela área. A Síria está em estado de guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de facções de oposição e contra grupos islamistas radicais como “Estado Islâmico” e a Frente al-Nusra. A Rússia realiza desde 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, uma campanha militar para ajudar o governo da Síria a combater os avanços de grupos terroristas atuantes no país. As missões aéreas antiterroristas estão sendo realizadas a partir da base de Hmeymim no oeste da Síria, na província de Latakia. Entretanto no início deste mês o Ministério da Defesa da Rússia confirmou que os caças multifuncionais avançados e super manobráveis Su-35S começaram a realizar missões de combate na Síria.

Aviação russa

A aviação russa destruíu quase 2 mil alvos dos terroristas no que já foi de fevereiro, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Federação da Rússia, major-gneral Igor Konashenkov.

Os dados são dos dias 4 até 11 de fevereiro. Neste período, os aviões da Força Aeroespacial da Rússia realizaram 510 voos de combate, atingindo 1.888 instalações dos grupos terroristas nas províncias de Aleppo, Latakia, Hama, Deir ez-Zor, Deraa, Homs, Hasakah e Raqqa. Mais de 40 militantes foram mortos pelos ataques russos na província de Latakia. Os Su-25 eliminaram 9 caminhões que transportavam armamentos e munições nesta província, que é também sede da base aérea de Hmeymim, que acolhe os aviões russos. Konashenkov frisou que os nove veículos formavam três filas de automóveis. Eles foram avistados pelos pilotos russos na rodovia que liga el-Karyateyn e Homs. Na província de Deraa, o bombardeiro russo Su-34 eliminou um centro de comando do grupo terrorista Estado Islâmico. – Os dados do controle objetivo confirmam a eliminação de duas unidades de material blindado dos militantes – disse o porta-voz do ministério russo. O Daesh, sob o nome primeiro de "Estado Islâmico do Iraque e do Levante" e depois de "Estado Islâmico", proclamou um "califado mundial" na cidade síria de Raqqa, em agosto de 2014.

Deserções e Aleppo

O major-general Konashenkov informou que há registros de deserção em massa entre os militantes na província de Aleppo. "Os terroristas fazem as pessoas se deslocarem à fronteira turca para se dispersarem na multidão", assim é a atmosfera de medo e opressão desesperada descrita pelo militar. Comentando a situação nesta província da Síria, Konashenkov não podia deixar de sublinhar a posição russa sobre a visão do conflito apresentada pela mídia ocidental. – A coisa ficou tal que os principais canais de televisão norte-americanos e europeus usam imagens da cidade de Aleppo, destruída muito tempo antes do início da campanha russa na Síria, para demonstrar as supostas consequências dos bombardeios russos – frisou. No entanto, ele insistiu que a aviação russa só bombardeia os terroristas na Síria, e na província de Aleppo, onde já consegiu eliminar "influentes chefes jihadistas". A Rússia realiza uma campanha aérea na Síria desde 30 de setembro de 2015, quando o parlamento russo aprovou o pedido de Damasco solicitando ajuda militar da Rússia no combate aos grupos terroristas EI e Frente al-Nusra.  
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