Espanhol é internado com suspeita de ebola no Distrito Federal

Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado quinta-feira, 18 de junho de 2015 as 11:32, por: CdB

Um paciente está isolado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal, por apresentar sintomas característicos de ebola. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que o paciente é um espanhol. Ele chegou à UPA na tarde de quarta-feira e também tem outras patologias. Nesta quinta-feira, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal deu uma entrevista coletiva para detalhar o caso.

Um paciente está isolado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal
Um paciente está isolado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal

Em nota, a secretaria explicou que, por precaução, foram tomadas as medidas previstas no Protocolo do Ebola e o paciente está isolado até que saia o resultado do exame, o que pode ocorrer ainda nesta quinta-feira. A equipe de vigilância epidemiológica foi notificada e acompanha o caso. Segundo a nota, os profissionais que tratam o paciente estão equipados com itens de segurança como luvas, máscara, capote e gorro.

A vendedora de lanches Maria Araújo, que trabalha em frente à unidade de saúde, diz que o movimento nesta manhã está menor que nos outros dias. “Nesse horário já teria mais pessoas procurando a UPA, a movimentação pela manhã costuma ser grande”. Ela relata que, na quarta-feira, após a chegada do paciente, algumas pessoas ficaram assustadas e foram embora da unidade de saúde, principalmente mulheres acompanhadas de crianças.

O ebola atingiu países da África e é uma febre hemorrágica transmitida pelos contato com fluidos corporais infectados, como vômito, sangue, diarreia e suor. Inicialmente, a pessoa infectada apresenta febre, seguida de dores no corpo, na cabeça e na garganta. Náuseas, vômitos e diarreias costumam preceder a pior fase da doença, que é de sangramentos internos e da pele. Tais sintomas costumam aparecer antes de completados cinco dias da contaminação, porém podem vir até o vigésimo primeiro dia.