Em meio ao cenário de preocupações com a China, o dólar subia também frente a outras moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno
Por Redação, com Reuters - de São Paulo:
O dólar saltava 2,5% sobre o real nesta segunda-feira, primeira sessão do ano e marcada por aversão ao risco, após a atividade industrial na China mostrar retração pelo 10º mês seguido, reacendendo as preocupações sobre a economia do país asiático.
Às 10:36, o dólar avançava 2,49%, a R$4,0462 na venda, após subir 1,83% na última sessão de 2015 e encerrar o ano com alta de 48,49%.
Às 10:36, o dólar avançava 2,49%, a R$4,0462 na venda, após subir 1,83% na última sessão de 2015 e encerrar o ano com alta de 48,49%
- Se a China está ruim, os países que dependem da China vão no mesmo barco - resumiu o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo.
A atividade industrial chinesa encolheu em dezembro, com o setor lutando contra a fraca demanda. O dado pressionou o mercado acionário chinês, que acionou o "circuit breaker" pela primeira vez e fechou com queda de quase 7%.
Em meio ao cenário de preocupações com a China, o dólarsubia também frente a outras moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
No Brasil, o pessimismo com o cenário político ajudava a acentuar as altas, com o recesso no Congresso Nacional adiando a decisão de medidas importantes para a busca do equilíbrio fiscal do país.
Entre as medidas a serem analisadas pelo Congresso após a volta do recesso, está a retomada da CPMF, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 e necessária nos cálculos do governo para fechar o ano com a meta de superávit primário para o setor público consolidado equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Nesta manhã, o Banco Central fará o primeiro leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos. Se o BC vender a oferta integral diária até o penúltimo dia útil do mês, como de praxe, irá rolar perto de 100% do lote total.
Ações despencam na China
Os mercados acionários chineses despencaram cerca de 7% na sua primeira operação de 2016 nesta segunda-feira, com as pesquisas da atividade industrial fraca e com a queda do iuan aumentando as preocupações sobre a economia em dificuldade, forçando as bolsas a suspenderem as operações pela primeira vez.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, despencou 7,02%, para 3.469 pontos. O índice de Xangai caiu 6,86%, para 3.296 pontos.
erdas no começo da sessão cresceram rapidamente, com as operações sendo suspensas por volta das 3h30 (horário de Brasília), cerca de 90 minutos antes do horário regular de fechamento.
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