Rio de Janeiro, 15 de Dezembro de 2025

Dólar segue abaixo de R$3,81

O dólar alternava entre leves altas e baixas e era negociado a R$ 3,81, mostrando certa tranquilidade após o BC anunciar leilão de venda de dólares.

Terça, 17 de Novembro de 2015 às 09:32, por: CdB
Por Redação, com Reuters - de São Paulo: O dólar alternava entre leves altas e baixas e era negociado na casa de R$ 3,81 nesta terça-feira, mostrando alguma tranquilidade após o Banco Central anunciar leilão de venda de dólares com compromisso de recompra para esta tarde. Por volta das 12h, a divisa norte-americana voltou abaixo de R$ 3,80 acompanhando outros mercados emergentes, após dados sobre a inflação nos Estados Unidos. Investidores também evitavam fazer grandes operações antes da divulgação de dados sobre inflação nos Estados Unidos e de importantes votações relacionadas ao ajuste fiscal no Congresso Nacional. Às 10:13, o dólar recuava 0,03%, a R$ 3,8175 na venda, após cair 0,37% na véspera.
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O BC ofertará até US$ 500 milhões no leilão de linha, que não tem objetivo de rolar contratos já existentes, em duas etapas
- Os investidores aguardam a divulgação de números importantes da agenda norte-americana... e o clima volta a esquentar em Brasília - disse o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa. - O Banco Central preferiu se antecipar e anunciou mais leilão de linha para evitar eventual pressão do dólar sobre o real - completou. O BC ofertará até US$ 500 milhões no leilão de linha, que não tem objetivo de rolar contratos já existentes, em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, serão ofertados dólares com data de recompra em 4 de abril de 2016; em seguida, entre 15h30 e 15h35, serão ofertados contratos com recompra em 5 de julho de 2016. A operação, a quinta desse tipo neste mês, também cumpre a função de atender à demanda por dólares típica de fim de ano, relacionada principalmente a exportadores. O BC também dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares. O reforço na intervenção vem no dia marcado pela divulgação do índice de preços ao consumidor norte-americano, às 11h30, que pode trazer mais pistas sobre quando os juros começarão a subir nos EUA. O aperto monetário, quando iniciado, deve atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil. Além disso, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional deve votar a meta de primário de 2015. Mais tarde, está prevista a análise pelo Congresso dos vetos presidenciais às chamadas "pautas-bomba" com destaque para o reajuste dos servidores do Judiciário. "No Congresso, o dia promete ser bem agitado", escreveu em nota a clientes o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek.
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