Às 10:19, o dólar avançava 0,30%, a R$ 4,0081 na venda, após atingir R$ 4,0140 na máxima e R$ 3,9878 na mínima
Por Redação, com Reuters - de São Paulo:
O dólar avançava acima de 4 reais nesta terça-feira, com investidores apreensivos com as incertezas políticas e econômicas no Brasil, mas a alta dos preços do petróleo e das bolsas chinesas limitava a alta da moeda norte-americana.
Às 10:19, o dólar avançava 0,30%, a R$ 4,0081 na venda, após atingir R$ 4,0140 na máxima e R$ 3,9878 na mínima. O dólar futuro ganhava 0,25%.
- Faz sentido buscar proteção (no dólar) em um cenário de incertezas locais como o atual, apesar do fluxo de estrangeiros ser positivo - disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.
Investidores temem que o governo se afaste do rigor fiscal que vem prometendo desde o ano passado diante da profunda recessão econômica e das turbulências políticas.
As preocupações locais se contrapunham ao contexto externo favorável nesta sessão, onde a recuperação dos preços do petróleo alimentava a demanda por moedas como os pesos mexicano.
A alta das ações chinesas à máxima em três semanas era outro motivo de alívio, com investidores recebendo bem declarações do premiê do país, Li Keqiang, acenando para a possibilidade de novos estímulos se a economia desacelerar mais.
"Os mercados financeiros globais continuam melhorando", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes, referindo-se à profunda aversão ao risco que vinha marcando o início deste ano.
Operadores ressaltavam ainda que o mercado voltava a ganhar volume nesta sessão, após o pregão de liquidez reduzida na segunda-feira devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos, que manteve os mercados locais fechados.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a US$ 10,118 bilhões, com oferta de até 11,9 mil contratos.
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