Rio de Janeiro, 29 de Abril de 2025

Dólar bate R$4,10

O dólar avançou a R$ 4,10 pela primeira vez desde setembro nesta quarta-feira, refletindo o quadro de aversão a risco nos mercados globais diante de novo tombo dos preços do petróleo.

Quarta, 20 de Janeiro de 2016 às 10:06, por: CdB

Esta alta do dólar foi a primeira desde setembro. O Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões

Por Redação, com Reuters - de São Paulo: O dólar avançou a R$ 4,10 pela primeira vez desde setembro nesta quarta-feira, refletindo o quadro de aversão a risco nos mercados globais diante de novo tombo dos preços do petróleo. Às 10:03, o dólar avançava 0,79%, a R$ 4,0870 na venda. A moeda norte-americana atingiu R$ 4,1006 na máxima da sessão, maior nível intradia desde 29 de setembro, quando alcançou R$ 4,1551.
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Às 10:03, o dólar avançava 0,79%, a R$ 4,0870 na venda
- Prevalece a aversão a risco nos mercados internacionais. O petróleo não para de cair e todo alívio tem se mostrado temporário - disse o operador da corretora Correparti Guilherme França Esquelbek. O petróleo nos EUA atingiu sua menor cotação desde 2003, refletindo a sobreoferta nos mercados globais e expectativas de demanda fraca diante da fraqueza no crescimento econômico global. O recuo da commodity arrastou consigo as bolsas chinesas, ofuscando expectativas de estímulos econômicos. Preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo também vêm contribuindo para a apreensão nos mercados globais. No Brasil, a pressão era corroborada por incertezas sobre a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica. Além de preocupações com a possibilidade de que o governo possa recorrer ao afrouxamento fiscal para estimular a atividade, alguns operadores temem que o Banco Central evite aumentar os juros diante da recessão econômica. - Não é só uma questão de fluxo - disse o operador de uma corretora nacional, referindo-se ao fato de que juros mais altos tendem a atrair para o Brasil recursos externos. - É também uma questão de incerteza, de não saber qual vai ser o quadro macroeconômico daqui a uma semana - completou. Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos.
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