Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2025

Distrito Federal descarta caso suspeito do vírus ebola

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal descartou nesta quinta-feira um possível caso de ebola na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal.

Quinta, 18 de Junho de 2015 às 10:15, por: CdB
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Foi constatado ainda que o paciente foi atendido na rede pública no último dia 15 deste mês e recebeu o diagnóstico de infecção urinária
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal descartou nesta quinta-feira um possível caso de ebola na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal. Ao ser atendido com sintomas característicos da doença, o homem relatou que tinha viajado recentemente à África. Posteriormente, a secretaria constatou que os relatos do paciente eram fantasiosos. O homem de 41 anos foi atendido na quarta-feira com sintomas característicos do ebola como febre e dores no corpo e relatou ter viajado recentemente à Libéria, país que registrou casos da doença. A secretaria tomou as providências previstas no protocolo de casos suspeitos da doença: isolou o paciente e passou a investigar a história contada. Após conversar com parentes do homem, a secretaria constatou que ele não havia saído do Distrito Federal. Foi constatado ainda que o paciente foi atendido na rede pública no último dia 15 deste mês e recebeu o diagnóstico de infecção urinária, que pode causar febre e dores no corpo. - Não se sabe se ele quis aparecer, ser atendido mais rápido ou se tem algum distúrbio psiquiátrico - disse o chefe do Núcleo de Controle de Endemias, Dalcy Albuquerque. Ele explicou que, apesar de a Libéria não ter registrado casos de ebola desde maio, diante da hipótese de o homem ter estado na região, era necessário tomar as medidas previstas no protocolo. O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, José Carlos Valença, explicou que não foi necessário fazer o exame para constatar a contaminação por ebola e que o paciente já recebeu alta hospitalar. Segundo ele, há a possibilidade de os médicos encaminharem o paciente para uma avaliação específica de distúrbios psicológicos.
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