Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Dilma diz que quer a permanência do PMDB no governo

A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira, que tem todo o interesse que o PMDB permaneça na base aliada do governo. Na convenção PMDB, no último dia 12, o partido decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff.

Quarta, 23 de Março de 2016 às 08:00, por: CdB

O PMDB decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff

Por Redação, com ABr - de Brasília:
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira, que tem todo o interesse que o PMDB permaneça na base aliada do governo. Na convenção PMDB, no último dia 12, o partido decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff. - Nós todos estamos bastante interessados na questão relativa a permanência do PMDB no governo. Tenho muito certeza que nossos ministros estão comprometidos com sua permanência no governo - disse a presidenta, após visitar as obras de infraestrutura do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas.
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Dilmavisitou as obras de infraestrutura do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas
- Nós queremos muito que o PMDB permaneça - afirmou. - Então, a gente vai ver quais são as decisões do PMDB e respeitaremos as referidas decisões - completou Dilma. No início da tarde de terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), lideranças do partido.

Não a renúncia

Na terça-feira, a presidenta Dilma ROusseff disse, durante discurso no Palácio do Planalto, que “jamais” renunciará a seu mandato e, ao criticar o pedido de impeachment de que é alvo na Câmara dos Deputados, negou ter cometido crimes de responsabilidade que pudessem justificar a interrupção de seu mandato. Em discurso no Palácio do Planalto após receber apoio de juristas, a presidenta, que foi presa e torturada durante o regime militar, disse que lutará para não sofrer em plena democracia o que sofreu na ditadura. – Denuncio aqui a estratégia do quanto pior, melhor, que parte das oposições assumiu desde o início do meu segundo mandato. Essa estratégia vem sendo uma ação sistemática, anti-republicana e anti-democrática, que se manifesta em pautas-boma e na busca de argumentos falsos e inconsistentes para retirar o mandato outorgado a mim pelo povo brasileiro – afirmou. – Jamais imaginei voltar ao momento em que se fizesse necessário mobilizar a sociedade em torno de uma nova campanha pela legalidade, como estamos fazendo hoje – disse. – Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática – completou Dilma.
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