Dilma diz que quer a permanência do PMDB no governo
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira, que tem todo o interesse que o PMDB permaneça na base aliada do governo. Na convenção PMDB, no último dia 12, o partido decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff.
O PMDB decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff
Por Redação, com ABr - de Brasília:
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira, que tem todo o interesse que o PMDB permaneça na base aliada do governo. Na convenção PMDB, no último dia 12, o partido decidiu que, em até 30 dias, o Diretório Nacional iria anunciar se mantém apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff.
- Nós todos estamos bastante interessados na questão relativa a permanência do PMDB no governo. Tenho muito certeza que nossos ministros estão comprometidos com sua permanência no governo - disse a presidenta, após visitar as obras de infraestrutura do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas.
Dilmavisitou as obras de infraestrutura do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas
- Nós queremos muito que o PMDB permaneça - afirmou.
- Então, a gente vai ver quais são as decisões do PMDB e respeitaremos as referidas decisões - completou Dilma.
No início da tarde de terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), lideranças do partido.
Não a renúncia
Na terça-feira, a presidenta Dilma ROusseff disse, durante discurso no Palácio do Planalto, que “jamais” renunciará a seu mandato e, ao criticar o pedido de impeachment de que é alvo na Câmara dos Deputados, negou ter cometido crimes de responsabilidade que pudessem justificar a interrupção de seu mandato.
Em discurso no Palácio do Planalto após receber apoio de juristas, a presidenta, que foi presa e torturada durante o regime militar, disse que lutará para não sofrer em plena democracia o que sofreu na ditadura.
– Denuncio aqui a estratégia do quanto pior, melhor, que parte das oposições assumiu desde o início do meu segundo mandato. Essa estratégia vem sendo uma ação sistemática, anti-republicana e anti-democrática, que se manifesta em pautas-boma e na busca de argumentos falsos e inconsistentes para retirar o mandato outorgado a mim pelo povo brasileiro – afirmou.
– Jamais imaginei voltar ao momento em que se fizesse necessário mobilizar a sociedade em torno de uma nova campanha pela legalidade, como estamos fazendo hoje – disse.
– Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática – completou Dilma.
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