Dilma diz que governo pretende manter meta de superávit primário

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Publicado Sábado, 11 de Julho de 2015 às 11:15, por: CdB
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Dilma disse ainda que é "impossível o Brasil sustentar um reajuste" de até 78,56% para servidores do Judiciário,
A presidenta Dilma Rousseff disse neste sábado, durante viagem à Itália, que o governo não pretende reduzir a meta de superávit primário, embora a questão esteja sempre em avaliação. - Nós queremos manter a meta, é isso que nós queremos. Não houve nenhuma decisão, o Planejamento não está ainda colocando isso, de maneira alguma... Agora, a gente avalia sempre, e vamos fazer todos os esforços para manter a meta - disse a presidenta durante visita ao Pavilhão do Brasil na Expo Milão 2015, segundo transcrição fornecida pelo Palácio do Planalto. O relator do Orçamento de 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou esta semana que vai propor em seu relatório a redução da meta de superávit primário - que é a economia para o pagamento dos juros da dívida-- para R$22,1 bilhões, ou o equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), contra o nível atual de R$66,3 bilhões, ou 1,1% PIB. Também será proposta a redução da meta fiscal para o próximo ano 2% para 1% do PIB. Jucá disse que a proposta é sua e que não foi acertada com a equipe econômica do governo. Dilma disse ainda que é "impossível o Brasil sustentar um reajuste" de até 78,56% para servidores do Judiciário, conforme foi aprovado recentemente pelo Senado. - Nem em momentos de grande crescimento se consegue garantir reajustes de 70%. Muito menos num momento em que o Brasil precisa de fazer um grande esforço para voltar a crescer - afirmou Dilma, que deverá decidir se sanciona ou veta o reajuste. - Certos valores, certas quantidades de recursos que algumas leis exigem... são impraticáveis. O país não pode fazer face a isso - disse a presidenta. O impacto do reajuste previsto para o orçamento seria de mais de R$25 bilhões nos próximos quatro anos.
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