Detectados mais de 440 mil novos programas maliciosos para Android

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Publicado Terça, 07 de Julho de 2015 às 08:26, por: CdB
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Em média, é registrado pelos especialistas um novo código malicioso a cada 18 segundos
  Mais de 440 mil novos programas malware (maliciosos) para Android foram descobertos no primeiro trimestre deste ano, 21% a mais do que em 2014. São cerca de 5 mil novas amostras desoftware detectadas diariamente, segundo dados divulgados nesta terça-feira no último relatório trimestral sobre Segurança na Internet da G Data Software AG, que inclui as tendências para o resto do ano. Em média, é registrado pelos especialistas um novo código malicioso a cada 18 segundos, sendo que mais da metade estão projetados para roubar dinheiro. Os cibercriminosos estão adaptando as suas ameaças a uma nova era de compras e operações financeiras, feitas a partir de dispositivos móveis, informa a agência espanhola EFE. Segundo a G Data, mais de 50% dos programas maliciosos para Android, o sistema operacional do Google, têm motivação estritamente econômica. Os cibercriminosos aproveitam as subscrições online a serviço de chamadas ou SMS Premium para fazer chantagens por meio de ransomware, um tipo de programa maliciosos que restringe o acesso ao sistema infectado e que cobra um valor de “resgate” para que esse acesso possa ser restabelecido, e para interceptar dados durante processos de transferência de dinheiro. A G Data prevê, para o resto deste ano, que o número de novas ameaças “crescerá significativamente”. Segundo o relatório, a indústria do cibercrime pretende colocar em circulação malware especificamente projetado para atacar o Android, devido ao seu crescimento exponencial e à sua consolidação como sistema operacional predominante. Com o fenômeno crescente de conexão, qualquer dispositivo inteligente estará suscetível de ser atacado, seja carro, aparelho de ar condicionado, refrigerador, relógio ou outros. Os investigadores deparam-se todos os dias com mais falhas de segurança nesses novos aparelhos e equipamentos conectados. Em muitos casos, os dispositivos são controlados com smartphones e tablets e, além de serem vítimas de ataques, são suscetíveis de ser utilizados como vetor de infecção desses outros dispositivos hiperconectados, segundo os especialistas.
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