Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Camelôs confirmam que manifestações perdem apoio popular

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Terça, 18 de Agosto de 2015 às 12:34, por: CdB
Por Redação, com PCO - de São Paulo: O tamanho das últimas manifestações, aparentemente menor do que as duas anteriores, neste ano, tem gerado dúvidas – e números – inquietantes. Os próprios organizadores quiseram demonstrar que o movimento foi maior do que em abril e pouco menor do que em março. O Instituto Datafolha estimou 135 mil pessoas, em SãoPaulo, a Polícia Militar paulista, 465 mil, e os organizadores falaram em um milhão.
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Em qualquer manifestação, no mundo, um camelô sempre espera faturar algum dinheiro O número de bandeiras vendidas no último domingo foi o menor das últimas três manifestações
"Esses números são evidentemente absurdos. Havia algumas dezenas de milhares de pessoas nas ruas na capital paulista, o que não significa que não seja importante. No entanto, essa deve ter sido a menor das três grandes manifestações realizadas em 2015. Isso foi o que constataram os vendedores ambulantes, que compareceram a todas as outras manifestações" revela a reportagem do site Diário Causa Operária (DCO), veículo de comunicação ligado ao Partido da Causa Operária (PCO).
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Perguntados sobre como andavam as vendas, na rua, os camelôs que ofereciam bandeiras do Brasil disseram, taxativamente, que estavam “dez vezes piores”. Já um vendedor de água disse que havia “feito R$ 2,9 mil” na última manifestação. Para aquele domingo ele já havia baixado as expectativas; levou apenas mil, mas acreditava que ia vender tudo. "O pipoqueiro também reclamou da venda fraca, assim como uma vendedora de salgadinho que comentou com a colega que só tinha vendido um até aquele momento (15h)", afirma o texto. "As impressões dos vendedores ambulantes servem para constatar não só que o número de manifestantes muito provavelmente era menor do que nos atos anteriores. Servem também para dar um termômetro do ânimo dos direitistas que saíram à rua. Fica claro que há uma certa 'baixa na tropa' coxinha, principalmente por parte das pessoas que frequentam as manifestações mais levadas pelo embalo da propaganda da imprensa do que por defenderem uma política determinada. O que explica também por que a manifestação desse dia 16 teve um caráter mais claramente direitista", conclui.
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