BC: indicados defendem controle da inflação e câmbio flutuante

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Publicado Terça, 05 de Julho de 2016 às 10:44, por: CdB

A projeção do BC é de que a inflação fechará este ano em 6,9%, superando o teto

Por Redação, com ABr - de Brasília:
Os indicados para a diretoria do Banco Central (BC) defenderam, nesta terça-feira, em sabatina no Senado, o controle da inflação e o câmbio flutuante, com cotação definida no mercado, mas com intervenções da autarquia sempre que houver grandes oscilações.
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Segundo o Banco Central, em 2017 a inflação deve recuar e encerrar o período em 4,7%
O indicado para a diretoria de Política Monetária, Reinaldo Le Grazie, disse que “quanto mais tempo a inflação permanecer próxima da meta, maior será a contribuição do Banco Central para que os reajustes de preços deixem de ser uma preocupação recorrente na tomada de decisão dos agentes”. - Uma inflação baixa e estável protege o nível de renda, em especial da parcela mais vulnerável da sociedade, que recebe rendimentos fixos em termos nominais; mantém eficazes as políticas de redução de desigualdade e proteção social, e viabiliza o planejamento para a consecução dos investimentos, tão necessários ao desenvolvimento socioeconômico sustentável do país - disse Tiago Couto Barriel, indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativo. Neste ano, a meta de inflação é 4,5%, com limite superior em 6,5%. Mas a inflação deve superar o teto. A projeção do BC é de que a inflação fechará este ano em 6,9%. Segundo o Banco Central, em 2017 a inflação deve recuar e encerrar o período em 4,7%. O limite superior da meta no próximo ano é 6%, com centro em 4,5%.

Câmbio

Le Grazie defendeu intervenções pontuais no câmbio, “que sirvam para corrigir fortes distorções”. - São práticas saudáveis, desde que não alterem a trajetória da moeda, que é, em última instância, definida por um conjunto de fatores locais e externos - disse. O atual procurador-geral do BC, Isaac Sidney Menezes Ferreira, será o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania. O economista Carlos Viana de Carvalho ocupará a diretoria de Política Econômica. Eles também estão sendo sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos.
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