Apreensão de produtos contrabandeados aumentou 34% em um ano
A quantidade de produtos contrabandeados apreendidos cresceu 34% nos últimos 12 meses na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com balanço das operações de combate ao contrabando.
O Estado de São Paulo é o destino preferido dos contrabandistas
A quantidade de produtos contrabandeados apreendidos cresceu 34% nos últimos 12 meses na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com balanço das operações de combate ao contrabando, divulgado nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Combate ao Contrabando (ABCF). No total, houve 1,2 mil operações da associação em conjunto com a polícia civil.
A ABCF é uma entidade sem fins lucrativos que atua contra o contrabando e denuncia a existência no mercado de produtos adulterados aos órgãos governamentais de fiscalização.
O Estado de São Paulo é o destino preferido dos contrabandistas, seguido do Paraná, Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, da Bahia, de Pernambuco, Goiás, do Pará e Rio de Janeiro.
De acordo com o balanço da associação, foram feitas 436 operações tendo como resultado a apreensão de mais de 650 mil maços de cigarros e 1,3 milhão de peças de roupas. No segmento de luxo (bolsas, óculos e assessórios) houve 10 mil acessórios apreendidos. Houve ainda as seguintes apreensões: 3,5 mil charutos, 20 mil rolos de fios e cabos elétricos, 10 toneladas de autopeças e 20 mil unidades de cervejas e bebidas.
Segundo o diretor da ABCF, Rodolpho Ramazzini, ao comprar esses produtos o cidadão brasileiro está causando mal a si mesmo e à sociedade. “Estamos perdendo a luta contra o contrabando, e o Brasil não está atuando devidamente para combater essa prática. Cada dia temos que aumentar o trabalho de inteligência porque esse é um crime institucionalizado.”
Para Ramazzini, as fronteiras desguarnecidas e os portos abertos facilitam a entrada de produtos ilegais, sendo necessário o aumento de postos e agentes de fiscalização nessas áreas. “Quando falamos de contrabando em larga escala estamos falando das fronteiras secas com o Paraguai, com a Bolívia e com a Colômbia. Chegamos à conclusão de que facções criminosas atuam e lavam o dinheiro obtido com tráfico de drogas e venda de armas com contrabando de cigarros e eletroeletrônicos que passam por essas fronteiras.”
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