Ameaça de bomba obriga seleção alemã a deixar hotel
Hotel onde a seleção alemã de futebol está hospedada em Paris sofreu uma ameaça de bomba na manhã desta sexta-feira. O diretor da equipe, Oliver Bierhoff, confirmou ao jornal alemão Express que o hotel foi completamente evacuado e isolado.
Por Redação, com DW - de Berlim:
Hotel onde a seleção alemã de futebol está hospedada em Paris sofreu uma ameaça de bomba na manhã desta sexta-feira. O diretor da equipe, Oliver Bierhoff, confirmou ao jornal alemão Express que o hotel foi completamente evacuado e isolado.
Hotel que hospeda Nationalmannschaft em Paris é evacuado e isolado após ligação anônima
Duas horas mais tarde, os jogadores puderam retornar ao hotel, após autoridades não terem encontrado nada suspeito. Policiais com cães farejadores fizeram buscas no local. A ameaça anônima havia sido feita por telefone.
A Nationalmannschaft está em Paris para um amistoso contra a seleção da França. Após o hotel ter sido evacuado, a equipe continuou os seus preparativos no centro de tênis de Roland Garros, não muito longe dali. À noite, a Alemanha enfrenta a França no Stade de France.
Tentativa de suborno
Franz Beckenbauer, lenda do futebol alemão e presidente do comitê organizador da copa do Mundo de 2006, assinou um acordo prometendo "serviços diversos" a um dirigente da Fifa hoje banido do futebol internacional, pouco antes de a Alemanha vencer a votação para sediar a Copa de 2006, confirmou na última terça-feira o presidente interino da Federação Alemã de Futebol (DFB), Rainer Koch.
Koch afirmou que o contrato de Beckenbauer com o ex-vice presidente da Fifa Jack Warner não inclui "pagamentos em dinheiro", mas "vários serviços, como amistosos, apoio a treinadores da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) e bilhetes para jogos da Copa do Mundo".
– Não há indicações de que o contrato foi implementado – ressalvou Koch, em comunicado. Ele observou, ainda, que Beckenbauer não tinha poder para fazer tais ofertas em seu próprio nome e que elas teriam que ser aprovadas pela DFB, que também é citada no documento.
Koch informou que o contrato foi redigido quatro dias antes da votação da Fifa em 2000 para escolher a sede da Copa do Mundo de 2006, na qual a Alemanha venceu a África do Sul por um voto.
A mais recente revelação faz aumentar a pressão para que Beckenbauer se manifeste sobre as alegações de corrupção que cercam a Copa de 2006. Em outubro, ele negou a compra de votos para a escolha da Alemanha como sede do Mundial .
A notícia veio à tona um dia depois da renúncia do presidente da DFB, Wolfgang Niersbach , em consequência do envolvimento dele no escândalo da escolha da Copa do Mundo de 2006.
Reinhard Rauball, também presidente interino da DFB, juntamente com Koch, disse que a assinatura de Beckenbauer pode ser interpretada como uma tentativa de suborno, independentemente do fato de o contrato ter sido implementado ou não.
Warner, que foi vice-presidente da Fifa e presidente da Concacaf, foi banido do futebol pelo comitê de ética da Fifa em setembro deste ano e enfrenta acusações de corrupção no Estados Unidos, que tentam obter a extradição dele de Trinidad e Tobago. A Fifa afirmou que Warner "cometeu muitos e vários atos de má conduta, contínua e repetidamente, durante seu tempo como funcionário de alto escalão em diferentes cargos na entidade mundial do futebol e na Concacaf.
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