Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Ajuste fiscal: Dilma dialoga com o Congresso sobre aprovação

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Segunda, 09 de Novembro de 2015 às 10:50, por: CdB
Por Redação, com Reuters e Agências de Notícias - de Brasília: A presidenta Dilma Rousseff voltou a ressaltar nesta segunda-feira a necessidade de o Congresso aprovar as medidas de ajuste fiscal necessárias para o país criar uma base para a retomada do crescimento, disse o ministro Edinho Silva, da Comunicação Social, após reunião de coordenação política no Palácio do Planalto. Segundo o ministro, o governo está dialogando com o Congresso para que todas as medidas importantes para o ajuste das contas públicas sejam aprovadas.
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O governo dialoga com o Congresso para que todas as medidas importantes para o ajuste das contas públicas sejam aprovadas
Caminhoneiros Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o ministro falou sobre a greve dos caminhoneiros. Segundo Silva, a paralisação tem como objetivo desgastar o governo politicamente. - No nosso entendimento é uma greve pontual que atinge pontualmente algumas regiões do país. É infelizmente uma greve que se caracteriza como uma aspiração única de desgaste político do governo - afirmou Silva. O ministro acrescentou que até o momento nenhuma entidade que representa os caminhoneiros apresentou uma pauta de reivindicações da categoria. - Uma greve geralmente vem com questões econômicas, sociais, geralmente é propositiva, mesmo quando trata de questões políticas. Nunca vi uma greve em que o único objetivo é gerar desgaste ao governo - disse o ministro após reunião de coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. O tema, no entanto, não foi tratado na reunião com Dilma, segundo o ministro. Greve fracassa O movimento organizado pelo Comando Nacional do Transporte, que se diz independente de sindicatos, pede a renúncia da presidenta Dilma, redução do preço do combustível, frete mínimo, remuneração nacional unificada e crédito subsidiado para renovação da frota. Mas nos últimos dias, uma série de denúncias de que os caminhoneiros seriam forçados a participar dos bloqueios, alguns inclusive mantidos em cárcere prevido sob ameaças, lançaram dúvidas sob a legitimidade da paralisação. Um comunicado da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade que tem a prerrogativa legal de representar esses trabalhadores, também denuncia a condução dos protestos. Segundo a CNTA, o movimento deflagrado tem por objetivo “promover o caos no país e pressionar o Governo em prol de interesses políticos ou particulares, que nada têm a ver com os problemas da categoria”. Ainda segundo a confederação, o governo federal vem negociando as reivindicações da categoria, e mesmo sem atender a todas, já proporcionou grandes avanços. Portanto, o bloqueio unilateral das estradas não se justifica. Atualizado às 13h18
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