Afastamento de Valcke não terá impacto na Copa de 2018, diz ministro

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Publicado Sexta, 18 de Setembro de 2015 às 10:06, por: CdB
Por Redação, com agências internacionais - de Moscou/ Zurique: O afastamento do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, não irá impactar os preparativos da Rússia para receber a Copa do Mundo de 2018, disse nesta sexta-feira o ministro dos Esportes russo, Vitaly Mutko, de acordo com a agência Tass. – Todas as grandes decisões sobre a Copa do Mundo foram tomadas: o conceito por trás e o orçamento foram aprovados, a agenda do torneio está determinada – disse Mutko, segundo a agência.
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Secretário-geral da entidade é acusado de ser autor do esquema e ficar com metade dos lucros
Demissão é anunciada A Fifa anunciou na quinta-feira que afastou Jérôme Valcke do cargo de secretário-geral da entidade, após denúncias de que ele estaria envolvido em um esquema ilegal de venda de ingressos superfaturados da Copa de 2014 no Brasil. Em comunicado, a Fifa disse que solicitou "uma investigação formal" ao comitê de ética sobre "uma série de alegações", mas sem esclarecer quais seriam elas. A entidade anunciou ainda que Valcke "foi afastado e liberado de suas funções efetivas com efeito imediato e até um novo posicionamento da Fifa". A demissão de Valcke ocorreu após jornais de dez países, entre eles o Estado de São Paulo, publicarem uma reportagem, também nesta quinta-feira, sobre um esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo no Brasil. Segundo as denúncias, o secretário-geral da entidade teria fechado um acordo milionário para vender ingressos para os jogos do Mundial por valores quatro vezes maiores do que o preço da tabela oficial. Valcke teria ficado com metade dos lucros do esquema e arrecadado cerca de 2 milhões de euros com a fraude. As acusações foram feitas pelo empresário Benny Alon, da JB Marketing, responsável pela venda de entradas para eventos da Fifa, que estava envolvido no esquema. Ele afirmou ainda que a empresa percebeu o desaparecimento de 8,3 mil ingressos para a Copa 2014, que teriam sido vendidos pelo secretário-geral da entidade.  
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