O plano Estadual visa a programar ações e metas com a finalidade de interromper em curto prazo a transmissão da dengue
Por Redação, com ACS - de Brasília: O Estado do Maranhão lançou o Plano Emergencial de Enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. As ações de combate ao mosquito foram apresentadas, na última sexta-feira, em São Luís, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro. O objetivo é fortalecer a rede de assistência à saúde para o enfrentamento da dengue, chikungunya e zika. Na ocasião, o ministro apresentou o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia. – A maneira mais eficiente de combater todas as doenças transmitidas peloAedes aegypti é não permitir o mosquito nascer, eliminando os criadouros e evitando deixar qualquer quantidade de água acumular. Só teremos sucesso se houver cooperação entre o governo federal, os governos Estaduais, os governos municipais, mas, sobretudo, o envolvimento da sociedade. Se a sociedade não se envolver, não seremos vitoriosos. As pessoas precisam estar com o radar o tempo todo ligado para não deixar nenhum foco do mosquito –ressaltou o ministro da Saúde, Marcelo Castro. O plano Estadual visa a programar ações e metas com a finalidade de interromper em curto prazo a transmissão da dengue, chikungunya e zika por meio do controle vetorial. O esforço do Estado é diminuir a circulação do mosquito Aedes aegypti que, em 2015, registrou 7.505 casos de dengue e nove mortes pela doença. Estão envolvidos no trabalho, os agentes de controle de endemias, agentes de saúde pública, agentes comunitários de saúde, entre outros parceiros. Já o plano nacional é uma grande mobilização envolvendo 19 ministérios e órgãos do governo federal, em parceria com Estados e municípios, para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus zika, além de oferecer suporte às gestantes e aos bebês. A iniciativa é resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito, Atendimento às Pessoas e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o Maranhão registrou 96 casos de microcefalia com suspeita de relação ao vírus zika, além de uma morte. Os casos foram registrados em 47 municípios. Em todo o Brasil, foram notificados 3.174 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 684 municípios de 20 Estados e no Distrito Federal. As informações são referentes até o dia 2 de janeiro.