No dia 22 de setembro será realizada uma nova audiência para avaliar o processo de extradição
O Conselho de Estado da Itália marcou para o dia 22 de setembro uma nova audiência para avaliar o processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. A defesa de Pizzolato recorreu ao Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa italiana, para evitar a extradição que havia sido autorizada a partir do dia 15 deste mês.
O argumento utilizado pela Justiça italiana foi que as garantias apresentadas pelo governo do Brasil não foram suficientes para que Pizzolato cumpra pena em presídio brasileiro.
A deputada ítalo-brasileira no Parlamento italiano, Renata Bueno, acompanhou o julgamento do último recurso na Itália do ex-diretor do Banco do Brasil. “Espero que o Conselho de Estado mantenha a decisão já tomada pelo Tribunal Administrativo Regional da Província do Lácio e rejeite o recurso, confirmando a decisão soberana da Justiça italiana de extraditar Pizzolato”, disse a deputada, em nota.
A Procuradoria-Geral da República informou que está acompanhando o caso e explicou que, Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão, ainda pode recorrer à Corte Europeia de Direitos Humanos.
Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.
Se for extraditado, ele deve cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde outros condenados no processo do mensalão estão presos.
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