Rio de Janeiro, 08 de Dezembro de 2024

Dilma: há politização em ações de investigação no país

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Sexta, 18 de Março de 2016 às 09:41, por: CdB

Dilma também destacou que membros do Judiciário e do Ministério Público têm prerrogativas que garantem sua isenção para que não sofram pressões

Por Redação, com ABr - de Brasília:
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira, em Feira de Santana, na Bahia, que há politização em ações de investigação no Brasil. - O meu governo garantiu a autonomia para a Polícia Federal investigar quem fosse necessário, o meu governo respeita o Ministério Público e respeita o Judiciário. Agora, nós consideramos uma volta atrás na roda da história a politização de qualquer um desses órgãos -disse.
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Dilma também destacou que membros do Judiciário e do Ministério Público têm prerrogativas que garantem sua isenção para que não sofram pressõs.
- Nada, nem ninguém, pode defender uma justiça ou um a polícia que seja a favor de além por critério político - afirmou, ao entregar, nesta sextxa-feira, unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida no Residencial Vivr Alto do Rosário, em Feira de Santana, na Bahia. Em seu discurso, Dilma também destacou que membros do Judiciário e do Ministério Público têm prerrogativas que garantem sua isenção para que não sofram pressões.  

Defesa à comissão do impeachment

Um movimento atípico em sextas-feiras no Congresso Nacional deu início, nesta sexta-feira, à contagem do prazo de dez sessões plenárias para que a presidenta Dilma Rousseff se manifeste sobre o processo de impeachment que começa a ser analisado pelos deputados da comissão especial instalada ontem. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu sessão não deliberativa, que entra na contabilidade dos dias. Em poucos minutos, mais de 60 deputados registraram presença, enquanto o quórum mínimo era de 51 parlamentares. Cunha confirmou novas sessões na próxima segunda, terça e quarta-feira, véspera de feriado que geralmente esvazia a Casa. O peemedebista já havia anunciado ontem que a comissão que analisa o processo de impeachment terá “agilidade total”, mas lembrou que, dependendo do tempo usado pelo Planalto para a apresentação dos argumentos, esse ritmo pode ser comprometido. A estimativa inicial era de 45 dias para a comissão concluir o parecer que será submetido ao plenário da Casa.

Dilma, Lula e PAC

A presidenta Dilma Rousseff transferiu, na quinta-feira, a gestão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Casa Civil, que passou a ser comandada nesta quinta-feira pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde 2011, quando Dilma assumiu a Presidência, a secretaria do PAC era administrada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Com a mudança, as atribuições de gestão do programa voltam para a Casa Civil, conforme ocorria até 2010. Antes de se tornar presidenta, Dilma Rousseff era ministra da Casa Civil e chefiava a execução do programa. Na época, Dilma foi batizada pelo então presidente Lula de "mãe do PAC". Miriam Belchior, que foi nomeada ministra do Planejamento no início do governo Dilma, em 2011, era a responsável pelo programa no âmbito da Casa Civil. A transferência foi feita por meio de decreto presidencial, publicado nesta tarde em edição extra do Diário Oficial da União. Com a determinação, passam a ser atribuição da Casa Civil as competências, acervos técnicos e patrimoniais e as obrigações referentes às unidades administrativas transferidas.
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