Rio de Janeiro, 27 de Março de 2025

Chega ao fim o mandato de Campos Neto e Galípolo assume o BC

Galípolo e Haddad reuniram-se com o presidente às 15h, no Palácio do Planalto. Além de Galípolo, outros três diretores indicados para a instituição também tiveram os termos de posse assinados.

Segunda, 30 de Dezembro de 2024 às 17:24, por: CdB

Galípolo e Haddad reuniram-se com o presidente às 15h, no Palácio do Planalto. Além de Galípolo, outros três diretores indicados para a instituição também tiveram os termos de posse assinados.

Por Redação – de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta segunda-feira, o termo de posse do economista Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central (BC). A cerimônia marca o encerramento do polêmico mandato de Roberto Campos Neto, que enfrentou duras críticas por sua condução da política monetária e por manter as taxas de juros em níveis considerados excessivamente elevados.

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Galípolo já havia se reunido com Lula, pouco antes do Natal

Galípolo e Haddad reuniram-se com o presidente às 15h, no Palácio do Planalto. Além de Galípolo, outros três diretores indicados para a instituição também tiveram os termos de posse assinados. São eles: Nilton José Schneider, que assume a Diretoria de Política Monetária; Izabela Moreira Correa, atual responsável pela Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; e Gilneu Astolfi Vivan, que comanda a Diretoria de Regulação.

 

Política

Gabriel Galípolo, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, assume o comando do BC em meio a expectativas de mudanças significativas na política monetária brasileira. Sua gestão se inicia oficialmente em 1º de janeiro de 2025, seguindo as normas estabelecidas pela lei de autonomia do Banco Central, sancionada em 2021.

O novo presidente assume em um contexto desafiador, com o Brasil apresentando uma das taxas de juros reais mais altas do mundo, medida que tem gerado amplo debate sobre seus impactos na recuperação econômica do país. Para Galípolo, a missão será equilibrar o combate à inflação com a promoção de políticas que incentivem o crescimento sustentável e a geração de empregos.

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