De acordo com os cálculos do banco, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará 2024 com uma alta de 4,8%, ante projeção anterior de 4,4%. Em 2025, o índice deve registrar avanço de 4,3%, segundo o balanço, de 3,9% anteriormente.
Por Redação – de São Paulo
O banco espanhol Santander divulgou, nesta sexta-feira, a atualização de seu cenário macroeconômico, no qual passou a projetar uma inflação acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC) ao fim de 2024 e um patamar mais alto para a taxa Selic no encerramento do próximo ano.
De acordo com os cálculos do banco, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará 2024 com uma alta de 4,8%, ante projeção anterior de 4,4%. Em 2025, o índice deve registrar avanço de 4,3%, segundo o balanço, de 3,9% anteriormente. A meta de inflação determinada pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
— Para 2024, desde a última revisão, subimos alimentação no domicílio e serviços, que foram parcialmente compensados pelos administrados. A alta em alimentos se deve a proteína, em que, desde início de setembro, o preço do boi subiu quase 40% — afirmou a jornalistas a economista-chefe do Santander, Ana Paula Vescovi, nesta manhã.
Avanço
O Santander antecipa, ainda, que a taxa básica de juros em um patamar mais alto no fim do próximo ano do que o projetado anteriormente. No momento atual, o cenário prevê que a Selic chegará a 12% no encerramento de 2025, contra 10,50% na estimativa anterior.
Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), o Santander manteve a projeção para este ano de um avanço de 3%. Em 2025, por outro lado, o cenário aponta agora uma expansão de 1,8%, ante 1,5% na projeção anterior.